política

A ENTREVISTA DE LULA À FOLHA E AO EL PAÍS

Em sala separada na sede da Polícia Federal, depois de uma batalha jurídica travada na Justiça, o ex-presidente Lula concedeu à Folha e ao El País entrevista na qual afirmou que o Brasil está sendo governado por um “bando de malucos”. A entrevista durou cerca de duas horas. Chegou a chorar quando se referiu à morte de seu neto. Disse que preferia que, ao invés do menino, porque não fora ele o escolhido para morrer. Entre tantas declarações enfatizou a necessidade de um entendimento entre as várias correntes da esquerda. Fonte:Folha. Pode-se acessar a reportagem completa no link a seguir https://is.gd/a04Jfh . No rodapé deste blog temos um vídeo que apresenta parte da entrevista do ex-presidente, veiculada no youtube.

VUCO VUCO

SUCESSÃO EM ARACAU, UMA VERDADEIRA INCÓGNITA

Prefeito Edvaldo em rota de colisão com médicos

Aracaju passa no momento por uma fase que podemos de dizer assim, de expectativa em relação ao seu futuro político. O prefeito Edvaldo Nogueira venceu as eleições passadas aos trancos e barrancos, prometendo o possível e o impossível, desde a revogação do IPTU até o aumento acima da inflação para servidores e o respeito ao piso salarial dos professores (que nunca respeitou).

Aos médicos, então, foi-lhes reservado em seu plano de governo divulgado na campanha, um lugar especial na agenda da futura administração, fato que, pela realidade presente, aquilo não passou de uma mera promessa, uma vez que a classe continua sofrendo o gélido distanciamento do prefeito em relação aos seus pleitos, começando pela terceirização do Nestor Piva, que, diga-se de passagem para um comunista, que, mal ou bem, veste essa  camisa há décadas, é no mínimo, uma contrafação do estatuto do PCdoB.  Greves e protestos surgiram desde o início  e nenhuma solução positiva  para manter os serviços de saúde em perfeito funcionamento, como quer a comunidade.

A tática do mergulho

Eleito na base de promessas com a premeditada intenção de não cumprir uma grande parte delas propagadas em discurso de campanha, utilizando uma publicidade midiática mentirosa para jogar o eleitorado contra seus adversários, o prefeito Edvaldo, desde que assumiu, até esta data, toda vez que surge alguma crítica contra ele por parte da oposição, na tentativa de desqualificá-la, vem com a velha e surrada resposta de que “tudo isso não passa de choro de derrotado”. Está chegando a hora da verdade, de nada adiante esse tipo de desculpa, não há como deixar de se explicar perante a opinião pública, quando o tema assim o exigir. Quando a coisa aperta pro lado dele por causa de algo que o constrange, mergulha por um tempo e só aparece quando, a seu ver, o assunto já morreu, ou está esquecido.

O governo municipal, que já tem mais de dois anos que tomou posse, tem a obrigação de fazer o seu trabalho, aceitando o papel desempenhado pela oposição, a qual, sem relutar – apesar de diminuta em número- ,  enfrentando na Câmara uma enorme bancada governista, ainda assim, consegue chamar a atenção do grande público com a sua aguerrida e corajosa atuação, com destaque especial para o líder do PSB,  vereador e defensor público Elber Batalha Filho.

Gravações, dúvidas e suspeitas

Há fatos, no âmbito de Justiça, de gravações incluídas em inquérito que ainda não vieram a público, mas quando forem divulgadas, o povo vai saber sobre algumas verdades que são comentadas nos meios políticos,  à boca pequena, sobre as eleições passadas. Neste ponto, não há porque acusar a ninguém por antecipação, mas será importante para dirimir qualquer dúvida ou suspeita, e para que o assunto não fique apenas no terreno da especulação e do mexerico,  que o Ministério Público e a Justiça resolvessem logo esse caso que vem rolando desde o começo de 2017. Quem for inocente não pode dormir preocupado com um assunto como esse, e quem for culpado, que venha sofrer as penas da lei, e pagar pelos seus erros.

Candidaturas em desfile

Enquanto isso, ainda tão distante do pleito, candidaturas começam a desfilar, fato que eu considero auspicioso, em benefício da democracia.

O prefeito procura se fortalecer e manter a unidade tão desejada, ofertando posições em cargos importantes da prefeitura. Edvaldo o que mais quer é ter ao seu lado o mesmo grupo que o elegeu em 2016. Difícil essa tarefa, como sinalizam os  movimentos do PT de Rogério e Eliane. Tudo leva a crer que o PT não queira mais botar uma azeitona na empada do prefeito para facilitar-lhe a sua reeleição, como fez por mais de uma vez.

PT vai mesmo topar candidatura própria? Só vendo.

Por que só o prefeito pode se articular no poder, já buscando apoio para sua reeleição?

Por isso, está mais do que certa a oposição em querer se posicionar logo , preparando o terreno para o embate do próximo ano, ganhar  musculatura, e tentar  conseguir uma boa aliança faz parte do jogo. Compreensível e legítima, também,  a pretensão do PT (só vendo), em ocupar o mesmo espaço que já foi ocupado por Déda, que faleceu precocemente quando ainda teria, com certeza, uma bela caminhada pela frente. Mas, para adotar essa postura de afastamento, o PT terá que entregar os cargos. Aí é onde a porca torce o rabo.

Penso que vale a pena que partidos e possíveis candidatos possam alimentar esperanças de uma oportunidade para dirigir a nossa capital, após 15 anos sob o comando de Edvaldo Nogueira.

Em 2020, a eleição em Aracaju será uma incógnita.

BOLSONARO O PRESIDENTE INESPERADO

QUEM, HOJE, OU AMANHÃ, SABE POR ACASO, O QUE O PRESIDENTE VAI APRONTAR?

 

Os primeiros 100 dias do governo Bolsonaro (PSL), demonstram que há na matemática da política nacional uma equação integral de difícil solução e previsibilidade. Quando os filhos não estão gerando atritos e confusão, é o próprio presidente que escreve no twitter ou concede entrevistas, deixando atônitos seus ministros mais chegados e seus aliados no Congresso Nacional.

As últimas pesquisas sinalizam para uma queda monumental em sua popularidade mais por sua postura imprevisível, com tiradas burlescas ou sem lógica,  logo após consertadas ou corrigidas ao sabor da reação de seus ministros ou da opinião pública. É visível que o presidente, quando reverbera o que pensa naquela hora, o faz sem calcular a repercussão de suas diatribes. Tanto que  o ministro da economia Paulo Guedes, avalista de sua candidatura perante a classe empresarial, perplexo com as palavras do presidente, mas confiante no seu prestígio pessoal, procurou logo reverter a situação antes que o mal prosperasse. Da última vez que falou sem pensar,  só deu um prejuízo da ordem de R$ 32 bi à Petrobras,  segundo cálculos de especialistas em ações de mercado.

Essa questão do preço do diesel, e também da gasolina, precisa ser encarada de forma macro, executando um projeto de recuperação de nossa  combalida economia, a qual, por sinal, retornou às taxas alarmantes de desemprego do período Dilma Roussef.  Os preços são absurdos em todas as listas de compras no Brasil, desde a farinha, o feijão, a carne, as frutas e os legumes, e tudo isso tem algo a ver com o preço dos meios de transporte que carregam os nossos produtos para o mercado consumidor.

Por que o governo nem sequer fala em novos modais de transporte, como as vias férreas, num país continental como o nosso, e continua a insistir nas rodovias que têm um custo altíssimo tanto na construção, como na manutenção?

Voltando à postura presidencial: em suma, as suas manifestações extemporâneas só têm revelado um despreparo inconcebível para quem exerce o mais alto cargo da nação. A continuar esse estado de coisas inesperadas Paulo Guedes poderá entregar o bastão e deixar o governo à deriva. Não tem ministro insubstituível, mas, diante das circunstâncias em que foi conduzido ao cargo, com a incumbência de acalmar o mercado e resolver a economia, a sua saída seria um baque tão gigantesco para o governo, o qual, abalado pelo impacto da demissão, perderia de vez a sua credibilidade, fato que praticamente impediria uma recomposição com a sociedade.

A política econômica com viés de direita, que Bolsonaro abraçou na campanha vez por outra sofre recuos, talvez pela incerteza de cumprir ou não o acordo que fez para se eleger e atingir o pódio presidencial.  Exerceu por 28 anos seguidos o mandato de deputado federal pelo Rio de Janeiro, e, parece nada ter aprendido, nem do regimento interno da Casa, nem sobre a Constituição, quanto mais sobre economia e direito. Era considerado do baixo clero. Geralmente quando  pronunciava um discurso, de conteúdo geralmente bizarro,  ninguém prestava atenção, muitas vezes falando num microfone sozinho no plenário, e a Mesa presidida por algum deputado desconhecido.

No entanto, apesar de sua inexpressividade parlamentar, passava a imagem de sério e incorruptível. Os brasileiros, notadamente os dos Estados mais poderosos, sentiam um amargor com a política e com os políticos. Talvez , decepcionados com a política tradicional, com seus erros escancarados em atos de corrupção e desprezo pelo dinheiro público, estivessem procurando,  um  outsider ou, melhor dizendo,  um estranho da política. De fato, em certa medida, o Capitão,  muito embora fosse um político de 7 mandatos, nunca teve visibilidade, nem atuação destacada em debates e embates no Congresso Nacional ou perante a mídia dominadora do país. Integrante de um partido nanico (PSL), sem tempo de TV, e amparado apenas nas redes sociais, com recados curtos e certeiros contra as mazelas da “velha política”, caiu no gosto da maioria do eleitorado, que  e o conduziu, afinal, à presidência com uma dianteira de mais de 10  milhões de votos à frente de Haddad, o candidato de Lula e do PT.

Parece que, como que procurando alguém que combatia a tudo e a todos, a maioria dos brasileiros com direito a voto encontrou na figura do Capitão do exército – que exercia seus mandatos quase na surdina, mas sem se envolver em atos de corrupção-,   a pessoa ideal para levar a limpo os desvarios então cometidos pela ala tradicional da política. Esse sentimento de revolta veio como o rompimento de uma represa carregando em sua lama quem merecia e quem não merecia.

Por conta de um discurso moralista e de renovação dos costumes políticos, quem estava perto dele, ou mesmo distante física ou partidariamente, mas professando um credo semelhante contra as “velhas raposas que sugavam a nação”,  foi beneficiado com essa pregação, elegendo-se  com folga para o legislativo e até mesmo para o governo, a exemplo de João Dória, candidato a governador pelo PSDB de São Paulo, o qual, grudou na candidatura do Capitão como um náufrago atrás de uma tábua de salvação, cujo apoio, diga-se de passagem, não fora recebido com o mínimo de entusiasmo.

Resta agora ao Capitão ter mais cuidado com o que diz e com o que faz.  O Congresso não parece ser-lhe muito dócil. A reforma da previdência,  tida como a salvação da pátria, pode tornar-se apenas uma miragem, e ser desidratada em sua tramitação no Congresso, a reforma tributária para corrigir a desigualdade entre os entes federados pode ser apenas uma promessa, e  a reforma política,  para dar ao governo um mínimo de estabilidade, sem força e vontade de fazer, não passará das boas intenções.

O mal do Brasil tem sido o populismo exacerbado, aquela vontade de fazer, de consertar, desagradando o mínimo possível, sem saber medir com a régua do bom senso e do espírito público as ações para que se chegue a bons resultados. As velhas práticas do passado voltam a acontecer embaladas em novo formato e o tempo vai revelar quais são.

Por isso, Bolsonaro,  a meu ver, não passa de um populista de direita, a serviço de uma ideologia imprecisa, que denota em seus atos e palavras, inclinação para o autoritarismo e o individualismo.

Esse é o presidente inesperado do Brasil.

ACV

SERGIPE COMO EU PENSO

CHEGAR PRA RESOLVER, ENTREGAR-SE AO DESÂNIMO, CULPAR OS OUTROS OU CIRCUNDAR A CRISE?

 

 

A CRÍTICA  POLÍTICA E A ECONOMIA SEM RUMO

Fazer críticas ao governo é uma coisa muito importante na politica, principalmente quando ela é exposta ao público com moderação e espírito público. Todavia, a crítica se torna mais valorizada, e vista com interesse pela sociedade quando vem acompanhada de sugestões, ou de alternativas viáveis, para ajudar, sem interesses subalternos, a resolver as grandes questões enfrentadas por quem governa. Não existe democracia sem a livre circulação de notícias, e o respeito à diversidade de opinião.

Sem perda de tempo, quais as questões mais cruciais com que se defronta o governo de Sergipe? Obedecendo a uma hierarquia mais ou menos aceita dessas questões, temos a saúde, a segurança, a educação, o desemprego, a habitação, o atraso da folha, a falta de obras estruturantes, tudo isso agravado pela fragilidade de nossa economia, uma das mais dependentes do país.

Sem resolver a questão da economia local, hoje completamente sem rumo, antes impulsionada pela presença marcante da Petrobras, não há como alcançar algum ganho de bem-estar social, notadamente para camadas mais pobres da população, pelo menos em nível suportável.

Ficar de pires na mão, apontando o dedo para o governo da União como possível culpado pela crise, e, ao mesmo tempo, indo atrás de empréstimos sem a devida capacidade de pagamento, ou de recursos federais a fundo perdido, apenas serve para confirmar a nossa dependência do poder central, não vence a crise, não resolve as grandes questões que desafiam a gestão governamental.

É POSSÍVEL FAZER PULSAR A ECONOMIA SEM A PETROBRAS?

O governo tem que fazer pulsar  a economia do Estado para gerar empregos, e aumentar a arrecadação sem precisar tomar medidas impopulares e inconsequentes como a elevação de impostos. Com uma economia pujante, alterando o nosso perfil de desenvolvimento, novos caminhos serão abertos pela atração de empresas que aqui queiram se instalar e investir, acreditando na nossa capacidade de fortalecer a iniciativa privada, como fonte de riqueza e geração de renda. Segmentos sociais como educação, saúde e segurança,  somados aos repasses federais obrigatórios e garantidos pela Carta Magna, sofrerão um impacto positivo, fazendo com que os índices humilhantes que colocam o nosso Estado entre os piores da nação, apontem uma curva ascendente e promissora.

Já se viu que a Petrobras, que tanto investiu em Sergipe no passado (a adutora do São Francisco, a Mina de Potássio e o Porto), desamarrou sua barraca, arrumou suas malas e sai daqui assim como de fininho, deixando um rastro de desemprego e muitas desilusões, a exemplo do caso da Fafen, tratado pela empresa com uma gélida indiferença, apesar dos apelos de nossos representantes no Senado, na Câmara e pelo governo do estado.

A Petrobras explorou, investiu, deu empregos, extraiu óleo e gás em terra e nas plataformas marítimas. Agora, atendendo às exigências de seus acionistas, que moram no Brasil e no exterior, empenha-se no trabalho de recuperação de sua imagem, fortemente abalada pela sucessão de escândalos que quase a leva à bancarrota. A empresa está atrás do prejuízo financeiro causado por gestões desastrosas mais recentes. Vamos torcer que essa maré de ondas destruidoras passe o mais rápido possível e que a maior empresa brasileira volte a investir em Sergipe, inclusive explorando as imensas jazidas de petróleo e gás existentes na camada do pré-sal.

FORTALECER A AGRICULTURA E NUNCA ABANDONAR O SONHO DO CANAL DE XINGÓ

Portanto, não podemos esperar por investimentos da Petrobras para explorar o pré-sal cuja descoberta foi anunciada pela própria empresa como um tesouro para o futuro do país. Essa riqueza que dorme na nossa plataforma continental   tem data incerta e não sabida para ser explorada e comercializada. Façamos primeiro a nossa parte com confiança e otimismo, sem nos apegarmos a hipóteses distantes e inacessíveis, pelo menos por enquanto. Milagres estão longe de acontecer no cenário nacional que possam salvar Sergipe de uma debacle total, que, felizmente ainda não se concretizou.

Fortalecer a agricultura de um modo geral, a começar pela agricultura familiar, tem que ser uma meta que não se pode perder de vista. O Banese, ao lado do BB e do BNB, terá um grande papel a cumprir. Facilitar o crédito aos agricultores é obrigação inadiável do governo; promover a assistência técnica que praticamente deixou de existir no campo, tem que ser retomada pelo Estado, reestruturando e qualificando a Endagro.

A pesquisa, como mecanismo de apoio a projetos de ocupação e uso sustentável da terra, na busca de novas alternativas para os produtores agrícolas, deverá ser arma importante para diversificar a agricultura e fomentar o surgimento de outras formas de plantio, cientificamente apontadas como viáveis.

A Embrapa de Sergipe e a de Petrolina (BA), estão aparelhadas e sempre prontas para contribuir com os estados através de suas pesquisas, como recentemente se deu com a produção de uva em Canindé e Poço Redondo, com um custo insignificante, diante das premências do estado nesse segmento.

De outro lado, uma obra estruturante como o Canal de Xingó deixou de aparecer na pauta de reivindicações de nossas autoridades do executivo e do legislativo. O governo do estado e a nossa bancada federal terão  que sensibilizar o governo da Bahia, mostrando a importância do investimento (em torno de R$ de 2 bi). Esse Canal, pelo projeto, nasce na Bahia e penetra no Sertão sergipano, trazendo água da barragem de Paulo Afonso, correndo todo o percurso previsto de pouco mais de 200 quilômetros, por gravidade, sem bombeamento e gasto de energia.   É preciso tirar da gaveta da Codevasf, em Brasília, todos os projetos do Canal de Xingó, já elaborados e prontos, e retomar as negociações com o governo da Bahia e sua bancada federal. Essa obra se fosse realizada, além de amenizar o sofrimento do sertanejo em períodos de secas ou estiagem prolongada, evitaria o êxodo rural, e fortaleceria a estrutura de produção da bacia leiteira, que tem como centro o polo de desenvolvimento localizado no município de Glória. Além de evitar a dizimação de nosso rebanho bovino, como aconteceu há dois anos atrás.

O TURISMO COMO ALAVANCA PARA REERGUER A NOSSA ECONOMIA 

O turismo, que poderia se tornar uma fonte de geração de emprego e renda, parece não estar entre as prioridades do governo.  O atraso das obras de construção do Centro de Convenções, é a comprovação do descaso, senão, da incompetência; há cerca de sete anos anda em compasso de banho-maria, precisa ser acelerada e a obra inaugurada o mais rápido possível.

Alagoas, aqui ao lado, investiu o quanto pôde em turismo, e está entre os destinos mais procurados para quem aporta no Nordeste.

Estamos perdendo boas oportunidades para a alavancagem do turismo de eventos que acontecem em outros estados do Nordeste, por falta de um lugar adequado para a realização de seminários e congressos nacionais e internacionais. Temos hotéis e restaurantes de primeira linha, oferecendo hospedagem e a nossa ampla e apreciável gastronomia.

Cursos de turismo, publicidade institucional, reuniões com segmentos do turismo em centros como São Paulo, Rio e Minas Gerais, poderiam ajudar a estimular visitas ao nosso Estado, que tem muito a apresentar, desde seu patrimônio artístico e cultural, passando pela culinária, praias, passeios ao Cânion, etc.

REDUÇÃO DO ICMS PARA AUMENTAR O NÚMERO DE VOOS

Além do término dessa obra, se o governo quer atrair turistas, desde logo deverá reduzir o ICMS do querosene dos aviões, como procedeu a maioria dos estados do abrasileirado, sob pena de o roteiro de Sergipe sair, definitivamente, do mapa de viagens dos turistas brasileiros, e do exterior. Não temos hoje à certeza de que estrangeiros possam a saber onde fica mesmo a nossa terrinha.

Por causa do alto preço da gasolina de aviação cobrado no aeroporto de Aracaju, pela incidência de uma elevada alíquota do ICMS, já perdemos várias escalas de voos diretos para Buenos Aires, inclusive os voos domésticos diretos de turistas de outras plagas do país.

Um prejuízo incalculável para o ramo hoteleiro que passou a ter uma ocupação inferior a 40%.

SABER OUVIR PARA ESTIMULAR A PARTICIPAÇÃO 

Sergipe tem viabilidade.

É só colocar a cabeça para pensar, fazer planejamento estratégico, investir na educação formal e profissionalizante, cuidar de nossas crianças, e não achar que quem governa é um super homem pra resolver sozinho e que, assim, vai debelar a crise em poucos anos.

A sociedade quer  ser ouvida e participar desse empreendimento.

Se houver abertura e transparência para esse projeto de recuperação de nossa economia, haveremos de abreviar a crise e atenuar o sofrimento dos sergipanos.

Pra frente Sergipe!

ACV

 

 

VUCO VUCO

Poucas & Boas

 

LINDO DE MORRER

Causou o maior reboliço em Sergipe a vinda da ministra da mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, quando disse que “parte da imprensa me chama de doida e agora está dizendo que estou querendo tomar o namorado da bonitona famosa só porque fui ä Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara e disse que ele era lindo. Não quero  tomar o namorado de ninguém”. O cara que ela afirmou ser lindo é o deputado federal Túlio Gadelha, namorado de Fátima Bernardes, ex de Bonner.

POUCA PÓLVORA PARA MUITO BARULHO

Falando nisso, a ministra veio a Sergipe para entregar um kit que, pela quantidade e insignificância da doação (1 carro zero km, 1 refrigerador, 1 bebedouro, 5 computadores,  e 1 impressora), melhor seria ter enviado o recurso correspondente à entidade beneficiada, a qual faria a licitação para a compra dos equipamentos, ou providenciando um depósito do valor à Secretaria do Bem-Estar social da Prefeitura que faria a entrega.  Seria muito mais econômico.

REELEIÇÃO AMEAÇADA

Tudo indica que o senador Rogério Carvalho levará o partido que preside, o PT, a apresentar candidatura própria para a sucessão municipal em Aracaju. Edvaldo, como sempre, matreiro, faz questão de anunciar a presença PT em sua administração na tentativa de constranger e tornar mais difícil ao partido ganhar asas e decretar seu desligamento do governo do município.

A MILITÂNCIA E O PROTAGONISMO DO PT

Os petistas proclamam a força do partido após o resultado das últimas eleições,  dando-lhes, portanto,  a legitimidade necessária para pleitear o cargo na disputa eleitoral de 2020 na majoritária, como cabeça de chapa.

A TUITADA DA VICE

A vice-governadora Eliane sempre foi econômica nas palavras e cuidadosa antes de tomar posições políticas. Dessa vez apertou no acelerador e foi direto ao ponto. No seu twitter postou uma mensagem bem clara: apoia a pretensão do PT, seu partido, em apresentar candidatura própria à sucessão de Edvaldo.

PENSANDO EM 2022

Edvaldo sabe que o pré-vestibular para o governo do Estado será a sua reeleição.  É o sonho que ele acalenta, como a maioria daqueles que, no passado, passaram pelo cargo de prefeito da capital. Na tentativa de repetir outras trajetórias (João Alves e Déda), chamou Cauê para marquetar e viabilizar, desde agora.  No entanto, a manifestação da vice de Belivaldo, que, antes, fora a sua vice na prefeitura, por certo lhe deixou de  barbas de molho, e ainda mais brancas , e de cabelos em pé. E se Eliane estiver mesmo pensando em sentar na cadeira que hoje é dele?  A situação seria periclitante. Na certa, o governador Belivaldo  nada faria para impedir o intento da vice, nem tampouco deixaria de, no decorrer da campanha, dar-lhe o devido apoio.

TURISMO EM BAIXA

Voos diretos de outras capitais para Sergipe constitui um verdadeiro tabuleiro de xadrez para qualquer turista. O trade turístico em Sergipe sofre o impacto com  os hotéis quase vazios. Turismo em baixa. Enquanto isso, no âmbito do governo, o silêncio é ensurdecedor quando se indaga sobre  a redução do ICMS da gasolina de aviões, como fez vários Estados com o objetivo de incrementar o turismo e gerar emprego e renda no setor.

EM BANHO-MARIA

A política estadual por enquanto está muito morna. Hora de fazer as contas para ultrapassar o período de vacas magras. Enquanto isso, nos municípios a coisa começa a esquentar. Já tem uma lista enorme de candidatos em quase todas as cidades do interior.

CANCÃO ENTRA NO  JOGO

Gilmar Carvalho luta de unhas e dentes para viabilizar a sua candidatura para prefeito de Aracaju.  O Cancão vai dar trabalho, disso não tenham dúvidas. Tem ótima visibilidade na TV Atalaia, e na Alese,  não tem o que perder (tem um mandato de deputado estadual), e muita disposição para o trabalho.

PODER MODERADOR I

A quebra de braço entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) não tem sido vista com bons olhos pelos analistas políticos e pelo meio jurídico. O STF, com a abertura democrática, e promulgação da Carta Magna de 88, passou a exercer um papel essencial em nosso regime, o de poder moderador, para conseguir estabelecer, com sua autoridade baseada na isenção, entre os demais poderes um patamar de convivência de paz e harmonia, e o respeito à diversidade de pensamento expressa através da imprensa, que deve ser exercida com liberdade.

PODER MODERADOR II

O STF trouxe para dentro do Tribunal (inquérito sobre fake news), um tema que tem sido explorado pela imprensa como um ato impensado, causando-lhe um desgaste que poderia ter sido evitado. A nota do decano do Tribunal, ministro Celso de Mello, e a decisão do ministro Alexandre de Moraes, em anular o seu próprio ato de proibir a circulação da revista Crusoé, melhoraram o ambiente, mas continuará ainda muito carregado até a finalização do inquérito aberto no STF para coibir fake news que atacam ministros da Corte.

PARLAMENTAR FICA EM BAIXO

Um deputado federal sergipano, conduzindo um prefeito, compareceu ao FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), para fazer um pedido ao presidente do órgão, em favor do município.  Foi logo avisado na recepção que não poderia subir ao gabinete do presidente. Tinha que ficar no térreo para ser atendido por um assessor  parlamentar, assim que ele pudesse. O presidente do órgão, por ser técnico, não recebe político. É o desprezo do governo Bolsonaro aos políticos. O desprezo à classe política é a tônica desse governo, em nome do novo, e do repúdio à “velha” política”. Afinal, é dever de todo parlamentar não só usar a tribuna para reivindicar. Também deve ter na sua agenda um espaço reservado para comparecer a órgãos federais e solicitar providências em favor de suas bases. Tudo dentro dos princípios republicanos não há reparos a fazer. Isso se chama mero preconceito contra representantes do povo, como se pudesse governar sem eles. A continuar essa conduta de desprezo à classe política a maioria no parlamento será difícil de ser conquistada e mantida para a estabilidade política do governo e aprovação das matérias de seu interesse.

ACV