AS ELEIÇÕES PASSAM, OS PRINCÍPIOS NUNCA MORREM
ELEIÇÕES 2O18
Em discurso pronunciado no Senado no dia 21 de novembro de 2017, faltando quase 1 ano para as eleições, enfatizei a decepção dos eleitores contra os políticos, que poderiam ocasionar mudanças substanciais nas estruturas de poder no Brasil. Leia o que disse na tribuna do Senado fazendo uma análise antecipada das eleições. Os princípios que sempre defendi contra a corrupção, a compra de votos, o populismo, a demagogia, a morosidade da Justiça, o descaso na segurança, na educação e na saúde, comprovam que estão mais vivos do que nunca na consciência popular. Erros e acertos na democracia existem para torná-la mais forte, e para nunca perder a sua chama libertária.
Winston Churchill na Câmara dos Comuns, em 11 de novembro de 1947: “A democracia é a pior forma de governo, à exceção de todos os outros já experimentados ao longo da história.”
Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Senadores,
SERÁ MELHOR, MANTER O COMPROMISSO OU PERDER A CERIMÔNIA, PEDINDO QUE ESQUEÇAM O QUE DISSE?
A MENTIRA E O DINHEIRO VENCERÃO?
O POVO RECLAMA DA VIOLÊNCIA, DO TOMA-LÁ-DÁ-CÁ, DA MOROSIDADE DA JUSTIÇA, DA CORRUPÇÃO E DOS IMPOSTOS, ETC
Há diversos fatores que contribuem para a desconfiança em relação a governos e instituições. Aponto alguns destes: a violência reinante em nosso País e a superlotação nas prisões, que traduzem a fragilidade das políticas de segurança e do sistema prisional; a falta de compreensão das autoridades no combate às drogas, ao não assumirem, em relação ao usuário, uma atitude consciente de tratá-lo como um doente, facilitando-lhe o acesso ao sistema de saúde; a enxurrada de partidos políticos sobrevivendo às custas do fundo partidário, abastecido com dinheiro do contribuinte, e participando do toma lá dá cá com o governo; o acúmulo de processos e a morosidade da Justiça; a corrupção que se tornou endêmica, aumentando o descrédito da classe política; a concentração da maior parte da arrecadação nas mãos da União, em detrimento dos Estados e Municípios, que atingiram o patamar perigoso de quase absoluta insolvência, exigindo uma reforma tributária para redução da carga e para dividir com equidade os impostos pagos pelo povo brasileiro.
O QUE VAI PESAR NA ELEIÇÃO, O NOVO, A HONESTIDADE E A EXPERIÊNCIA, OU TODOS ESSES FATORES JUNTOS?
Em 2018, o eleitor será influenciado, por certo, pela propaganda política. Todavia, o eleitor, levado por tantas tentativas frustradas de votos errados ou equivocados, poderá levar em conta dessa vez não apenas a garantia de sucesso administrativo a ser prometido nas campanhas eleitorais em todo o nosso País.