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RETALHOS DA POLÍTICA – MORTE SOFRIDA

NO VAPOR 

Para ocupar toda a capacidade de produção do descaroçador, ele desenvolveu um amplo comércio para a compra do algodão em fibra na cidade de Simão Dias e em outros municípios do Estado. 

Após os meus 16 anos, quando eu voltava de Aracaju para passar as minhas férias em Simão Dias, ficava no Vapor (como era chamada a fábrica de beneficiamento), pesando e comprando algodão, e entregando as sementes para os agricultores, em sacos de 3 arrobas (45 quilos). A semente selecionada para o plantio era distribuída gratuitamente aos produtores de algodão. Havia uma parte que era vendida, aquela que era utilizada para alimento do gado que, adicionada com jaca ou mel da cana de açúcar, formava uma ração que continha nutrientes que engordavam os animais. 

No Vapor, cujo maquinário alemão mais parecia uma locomotiva (utilizava a lenha como combustível e a água do rio Caiçá para gerar o vapor), testemunhei atos de bravura do meu pai e do “Seu” Joaquim o velho maquinista dessa engenhoca que movia o descaroçador – na tentativa de reduzir a pressão da caldeira que, de vez em quando, desregulava e ameaçava explodir. Para me proteger de uma possível explosão, valente que só, eu me enroscava por entre os fardos de algodão prensado, ou, perna pra que te quero, dava no pé e lá só aparecia quando tudo estava sob controle… Mais tarde, aquela engenhoca pavorosa foi substituída por um moderno motor a diesel, o que afastou de uma vez por todas o pavor de uma explosão… 

Essa oportunidade de trabalhar no Vapor foi proveitosa porque passei a conhecer muita gente do campo, que mais tarde me ajudou na minha vida política. Hoje em dia, devido a fatores de ordem climática e econômica, monopólio comercial, importação de algodão subsidiado nos países de origem, principalmente do Canadá, adicionados à ocorrência da praga denominada “Bicudo”, acabaram por completo a produção de algodão de Simão Dias (no período a que me referi existiam ali, pelo menos três descaroçadores, beneficiando o algodão e gerando um grande comércio) e de todo o Estado de Sergipe. 

Mas meu pai, além de ter sido agricultor e comerciante, também se tornara um grande político.Começou a sua carreira como Vereador em Simão Dias, depois Prefeito, falecendo ao 53 anos de idade, como Deputado Estadual. 

CORAÇÃO FORTE 

Meu pai faleceu no Hospital Santa Isabel, em Aracaju, cujos médicos tudo fizeram para salvar sua vida tão preciosa para a nossa família e para o povo de Simão Dias. Mas a doença era grave (leucemia), a qual, a cada dia que passava, minava-lhe a resistência. 

Dores terríveis tomavam todo o seu corpo, tão fortes que para aliviá-las os médicos aplicavam morfina. Coração forte, foi o último órgão a deixar de funcionar.  Recordo-me que, naquela  hora difícil, observava com emoção o desvelo e os cuidados dispensados pelo casal Coronel João Machado e D. Meró, ao meu pai – amigos solidários na dor e na alegria.  

Também, a nossa família acompanhou com profundo agradecimento a assistência profissional, generosa e cristã do médico Francisco Rollemberg, cuja presença era permanente no Hospital até o último suspiro de meu pai. 

O LUTO E A EMOÇÃO DE UM POVO

Ao seu sepultamento na cidade de Simão Dias compareceram milhares de pessoas tristes e emocionadas. Eu vi homens e mulheres da minha cidade, chorando como crianças, como se tivessem perdido uma pessoa muito querida de sua família. “Seu” Pedrinho foi embora, o que vai ser de nós?” era o lamento que se ouvia nas ruas. Meu pai tinha uma grande identificação com o povo, vivenciava as suas dificuldades do dia a dia. Sentavam-se à sua mesa não só os políticos de Aracaju que vinham atrás de voto, mas as pessoas simples do meio rural e dos bairros pobres da cidade. 

Numa época em que não havia ambulância para o transporte de doentes, a sua Rural Willys estava sempre à disposição, de dia e de noite, para servir, sem perguntar se era eleitor ou não. Durante as secas que eclodiam no município não faltava água, nem trabalho, nem comida para os flagelados. Eu o acompanhei por muitas vezes como seu motorista em visita de supervisão em todo o município durante as secas ou em épocas normais.

“Seu” Pedrinho era um político respeitado e querido, o que é difícil nos dias de hoje. Seus adversários não o estimavam, mas sabiam o tamanho de sua popularidade, por isso que o temiam e planejavam às espreitas, ou abertamente, o seu afastamento do política simãodiense.   

Pude entender, pelo seu exemplo, que o verdadeiro objetivo do homem público é trabalhar contra a exclusão social, acabando com a injustiça da fome e da miséria. Não era um homem letrado, porém, com o seu comportamento de homem simples, honesto, bom e trabalhador, ensinou-me mais lições do que todos os livros que li até hoje.  

Graças a seu legado político, dois anos depois do seu desaparecimento fui eleito Prefeito de Simão Dias (em 1967), aos 22 anos de idade, numa disputa renhida, quando tive que enfrentar todas as forças políticas e econômicas do município e as derrotei com o voto do meu povo. 

No ano anterior (1966) José Valadares, aos 23, foi eleito Deputado Estadual. Quando meu pai morreu, senti de perto a dor pela perda de um amigo de verdade. Sempre pronto para servir e para fazer o bem, enfrentou tormentos gerados pela política que, impiedosamente, terminaram por desgastar a sua própria saúde e as suas finanças. 

RETALHOS DA POLÍTICA – MULUNGU

PEDRO VALADARES, O PLANTADOR DE ALGODÃO 

“SEU” PEDRINHO, COMO ERA CHAMADO

Todos conheciam o meu pai em Simão Dias como “Seu” Pedrinho. Antes de falar sobre a sua atividade política, que foi intensa e vitoriosa, vou recordar alguns episódios de sua vida como homem do campo e pequeno empresário.

Durante toda a sua vida dedicou-se de corpo e alma ao plantio do algodão, tornando-se o maior produtor regional da fibra.

Na época em que a agricultura tinha realmente o incentivo direto do governo federal, através do Fomento Agrícola, as terras da fazenda “Mulungu”, de propriedade do meu pai eram utilizadas em grande parte para o plantio do algodão.

No começo havia um pequeno criatório de gado leiteiro. Com o tempo misturou tudo, gado para abate, produção de leite, e roça de algodão. A fazenda, cortada pelo rio Jacaré em toda a sua extensão, ficava bem perto do povoado Pau de Leite e possuía uma área de aproximadamente 2.000 tarefas. 

Ainda muito jovem, eu torcia para chegar o inverno, pois era a época em que me reencontrava com aquilo que mais me deixava impressionado: os famosos tratores de esteira caterpillar do Fomento Agrícola, máquinas possantes e barulhentas que, em pleno inverno, vencendo atoleiros, rasgando a terra, preparava-a para o plantio.

Tabaréus da mata de Simão Dias, admiradores da destreza da nossa vaqueirama no trato de cavalos e bois, ficávamos boquiabertos com os tratoristas vindos da Capital, com a sua habilidade para manejar a máquina, a sua coragem para fazer a bicha subir em serras, atravessar atoleiros e desmanchar obstáculos.  

Depois de passar pelo processo de aração e gradagem a terra estava pronta para a semeadura, que era feita em covas ou escavações dispostas de forma retilínea, e em paralelo. 

A mão de obra local, constituída por homens e mulheres, fazia a equipe dos plantadores de algodão. Para se protegerem do sol, todos usavam na cabeça enormes chapéus de palha. Era gente alegre e comunicativa, que participava todos os anos das festas juninas organizadas por meu pai, degustando canjica, milho verde e pamonha feitos por minha mãe, D. Caçula, não faltando o forró, animado por uma estrepitosa e bem afinada sanfona. 

Durante a fase de crescimento da planta havia a limpeza do terreno que ficava infestado de mato. Nos corredores que se formavam entre as fileiras do herbáceo, vinham os cultivadores puxados a burro removendo a terra e desbastando o mato. A limpeza das raízes era tarefa executada por camponeses da localidade, os quais arrancavam as ervas daninhas que podiam prejudicar a plantação. Ainda havia o trato da roça com a aplicação de defensivos agrícolas.  

Meu pai, pela boa convivência que mantinha com os seus trabalhadores, era sempre convidado pela maioria deles para ser compadre. 

Guardo ainda hoje a imagem belíssima do algodoeiro, por ocasião da colheita: o verde das folhas mesclado com a alvura dos frutos que, amadurecidos, brotavam de suas cápsulas, naquela imensidão de fileiras de arbustos formando um quadro de beleza indescritível.  

O meu pai que tanto se esforçara, trabalhando de sol a sol, ao avistar aquele espetáculo que ele ajudara a construir, chegava a se emocionar, sem esquecer de agradecer a Deus pela safra que obtivera, opulenta e dadivosa. 

Plantar algodão naqueles tempos dava muito trabalho, e era uma cultura de risco, pois o retorno do investimento dependia muito das condições meteorológicas e das pragas. O algodoeiro exige chuva, mas não pode ser em excesso, caso contrário a produção sairá prejudicada. Quando as chuvas eram regulares, valia a pena, principalmente para meu pai que adquiriu na cidade uma fábrica de beneficiamento de algodão movida a vapor, que aproveitava a produção da fazenda “Mulungu”, agregando mais renda, e gerando emprego. 

 

SEM SANEAMENTO, BRASIL MAIS DOENTE E MAIS POBRE

SANEAMENTO NO BRASIL É UMA VERGONHA

 

APLICAR R$ 1,00 NO SANEAMENTO BÁSICO PODE GERAR UMA ECONOMIA DE R$ 4,00 NA SAÚDE

 

Todos sabem que investir em saneamento é muito importante porque, em última análise, previne doenças, reduz despesas previstas nos orçamentos públicos, evita mortes e aumenta a qualidade de vida da população A importância é tamanha que, no Brasil, o saneamento é um direito básico assegurado pela Constituição e cujas diretrizes são definidas na Lei nº 11.445/2007.

Contudo, toda previsão legal não tem sido suficiente para garantir este direito básico à sociedade. Já vem de longe esse desleixo com obras de saneamento. Administradores relapsos que só tinham  o umbigo voltado para seus interesses eleitoreiros alegavam,  intramuros, em tom jocoso, que o esgoto passa debaixo do chão, o povo não via e, nem banda de música tinha  na inauguração. Ocorre que, para pavimentar uma rua e levar uma banda de música para inaugurar, é imprescindível que o projeto demonstre a existência de drenagem e esgotamento sanitário, pois, do contrário, como seria resolvido o escoamento das águas das chuvas, por exemplo?

A gestão pública de um modo geral parece não entender que deixar o saneamento básico para um segundo plano significa impactar a crise da saúde. Especialistas costumam dizer que um investimento de R$ 1,00 na em saneamento básico acaba gerando uma economia de R$ 4,00 em saúde. Se, a cada ano, olhássemos para esses números, os recursos direcionados para a saneamento básico,  além dos benefícios que apontei acima,  acarretariam com certeza, um incremento na  produtividade do trabalhador, e a possibilidade concreta de reformar o setor,  com o dinheiro que o gestor público economizar. 

ARACAJU DEIXOU DE SER A CIDADE DA QUALIDADE DE VIDA

 

Começando por Aracaju, a capital que fora antes a cidade da qualidade de vida, infelizmente, não pode mais ostentar essa posição, pois, como informa o Painel Saneamento Brasil, pelo menos 50,6% da população (328,727 de 650.610 habitantes), não tem coleta de esgoto.

Já no Estado de Sergipe, o resultado  atinge a uma proporção gigantesca do ponto de vista negativo ; estudo da CNI (Confederação Nacional da Indústria), divulgado pelo G1-SE  diz que 82% dos municípios de Sergipe registram doenças relacionadas  à falta de  saneamento. O governo estadual precisa investir, e muito, através da DESO, para melhorar o nosso patamar de saneamento básico.

Os dados sobre o Brasil, em matéria de saneamento são vergonhosos e alarmantes: em média, 100 milhões de brasileiros não possuem acesso à coleta de esgoto, enquanto 35 milhões não têm água tratada nas torneiras para beber.

45% DO ESGOTO NO PAÍS NÃO TEM QUALQUER TRATAMENTO

 

O Brasil perde feio para países como o Chile, México e Peru. Relatórios internacionais têm mostrado que o desempenho brasileiro é sofrível, e essa falta de prioridade para a área de saneamento tem provocado doenças infectocontagiosas como a dengue, chikungunya e zica, e patologias gastrointestinais, matando pessoas de todas as idades, principalmente, idosos e crianças.

Levantamento da Agência Nacional de Água (Ana) revela que o esgoto gerado por 45% de toda a população do país não tem qualquer tipo de tratamento. O Portal de Saneamento, analisando dados da Ana, expressa que “Os impactos dessa realidade para a saúde da população brasileira são enormes, trazendo sérios riscos de doenças graves, afetando principalmente a parcela dos mais pobres e desabastecidos de infraestrutura mínima. E assevera ‘Além disso, os dados corroboram para o aumento dos risco de poluição e contaminação dos nossos recursos hídricos diante das 5,5 mil toneladas de esgotos tratados e lançados nos nossos rios, lagos, mananciais e lençóis, segundo o estudo”

INVESTIMENTOS NO SETOR NÃO CHEGAM A CASA DOS 0,25%, EM MÉDIA

 

Em 2016, por exemplo, foram investidos R$ 11,33 bilhões em saneamento, ou seja, 0,18% do PIB nacional. No ano seguinte caiu para R$ 10,05 bilhões. A meta do Plansab (Pano Nacional de Saneamento Básico) que foi lançado em 2007, previa para o setor um percentual de 0,33% do PIB por ano. Na média, a aplicação em investimentos no setor não ultrapassou a casa dos 0,21% nos últimos anos.

Como podemos, desse jeito, combater as doenças endêmicas que atacam a nossa população e diminuirmos a mortandade no Brasil, se o saneamento básico não está em nossa escala de prioridades?

PEC AMPLIA COMPETÊNCIAS DA DEFENSORIA PÚBLICA

PEC FORTALECE DEFENSORIA PÚBLICA

O Senado Federal aprovou PEC da minha autoria (PEC 31/2017) que amplia competências da Defensoria Pública. A PEC confere legitimidade ao defensor público-geral federal para propor Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) e Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). O texto delega ainda a atribuição de suscitar, junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal em caso de grave violação dos direitos humanos. Sempre estive ao lado dos defensores públicos. Fui o relator da Lei Orgânica da Instituição (Lei Complementar nº 80/94). Ver matéria completa no site do Senado: 1) início da tramitação https://is.gd/mEQ9Jm ; 2) aprovação  https://is.gd/rSjlbk

QUEM MAIS EMPREGA NO BRASIL?

NA CRISE:  APLICATIVOS – GRANDES LUCROS, MUITOS EMPREGOS

Com o recrudescimento da crise no Brasil quatro aplicativos (UBER, 99, iFOOD e RAPPI), estão ganhando muito dinheiro, e se tornam, em conjunto, os maiores empregadores do Brasil. Essas plataformas são utilizadas por 4 milhões de trabalhadores autônomos como fonte de renda. É o que informa o Estadão: https://is.gd/iLvpjS

A ENTREVISTA DE LULA À FOLHA E AO EL PAÍS

Em sala separada na sede da Polícia Federal, depois de uma batalha jurídica travada na Justiça, o ex-presidente Lula concedeu à Folha e ao El País entrevista na qual afirmou que o Brasil está sendo governado por um “bando de malucos”. A entrevista durou cerca de duas horas. Chegou a chorar quando se referiu à morte de seu neto. Disse que preferia que, ao invés do menino, porque não fora ele o escolhido para morrer. Entre tantas declarações enfatizou a necessidade de um entendimento entre as várias correntes da esquerda. Fonte:Folha. Pode-se acessar a reportagem completa no link a seguir https://is.gd/a04Jfh . No rodapé deste blog temos um vídeo que apresenta parte da entrevista do ex-presidente, veiculada no youtube.

VUCO VUCO

SUCESSÃO EM ARACAU, UMA VERDADEIRA INCÓGNITA

Prefeito Edvaldo em rota de colisão com médicos

Aracaju passa no momento por uma fase que podemos de dizer assim, de expectativa em relação ao seu futuro político. O prefeito Edvaldo Nogueira venceu as eleições passadas aos trancos e barrancos, prometendo o possível e o impossível, desde a revogação do IPTU até o aumento acima da inflação para servidores e o respeito ao piso salarial dos professores (que nunca respeitou).

Aos médicos, então, foi-lhes reservado em seu plano de governo divulgado na campanha, um lugar especial na agenda da futura administração, fato que, pela realidade presente, aquilo não passou de uma mera promessa, uma vez que a classe continua sofrendo o gélido distanciamento do prefeito em relação aos seus pleitos, começando pela terceirização do Nestor Piva, que, diga-se de passagem para um comunista, que, mal ou bem, veste essa  camisa há décadas, é no mínimo, uma contrafação do estatuto do PCdoB.  Greves e protestos surgiram desde o início  e nenhuma solução positiva  para manter os serviços de saúde em perfeito funcionamento, como quer a comunidade.

A tática do mergulho

Eleito na base de promessas com a premeditada intenção de não cumprir uma grande parte delas propagadas em discurso de campanha, utilizando uma publicidade midiática mentirosa para jogar o eleitorado contra seus adversários, o prefeito Edvaldo, desde que assumiu, até esta data, toda vez que surge alguma crítica contra ele por parte da oposição, na tentativa de desqualificá-la, vem com a velha e surrada resposta de que “tudo isso não passa de choro de derrotado”. Está chegando a hora da verdade, de nada adiante esse tipo de desculpa, não há como deixar de se explicar perante a opinião pública, quando o tema assim o exigir. Quando a coisa aperta pro lado dele por causa de algo que o constrange, mergulha por um tempo e só aparece quando, a seu ver, o assunto já morreu, ou está esquecido.

O governo municipal, que já tem mais de dois anos que tomou posse, tem a obrigação de fazer o seu trabalho, aceitando o papel desempenhado pela oposição, a qual, sem relutar – apesar de diminuta em número- ,  enfrentando na Câmara uma enorme bancada governista, ainda assim, consegue chamar a atenção do grande público com a sua aguerrida e corajosa atuação, com destaque especial para o líder do PSB,  vereador e defensor público Elber Batalha Filho.

Gravações, dúvidas e suspeitas

Há fatos, no âmbito de Justiça, de gravações incluídas em inquérito que ainda não vieram a público, mas quando forem divulgadas, o povo vai saber sobre algumas verdades que são comentadas nos meios políticos,  à boca pequena, sobre as eleições passadas. Neste ponto, não há porque acusar a ninguém por antecipação, mas será importante para dirimir qualquer dúvida ou suspeita, e para que o assunto não fique apenas no terreno da especulação e do mexerico,  que o Ministério Público e a Justiça resolvessem logo esse caso que vem rolando desde o começo de 2017. Quem for inocente não pode dormir preocupado com um assunto como esse, e quem for culpado, que venha sofrer as penas da lei, e pagar pelos seus erros.

Candidaturas em desfile

Enquanto isso, ainda tão distante do pleito, candidaturas começam a desfilar, fato que eu considero auspicioso, em benefício da democracia.

O prefeito procura se fortalecer e manter a unidade tão desejada, ofertando posições em cargos importantes da prefeitura. Edvaldo o que mais quer é ter ao seu lado o mesmo grupo que o elegeu em 2016. Difícil essa tarefa, como sinalizam os  movimentos do PT de Rogério e Eliane. Tudo leva a crer que o PT não queira mais botar uma azeitona na empada do prefeito para facilitar-lhe a sua reeleição, como fez por mais de uma vez.

PT vai mesmo topar candidatura própria? Só vendo.

Por que só o prefeito pode se articular no poder, já buscando apoio para sua reeleição?

Por isso, está mais do que certa a oposição em querer se posicionar logo , preparando o terreno para o embate do próximo ano, ganhar  musculatura, e tentar  conseguir uma boa aliança faz parte do jogo. Compreensível e legítima, também,  a pretensão do PT (só vendo), em ocupar o mesmo espaço que já foi ocupado por Déda, que faleceu precocemente quando ainda teria, com certeza, uma bela caminhada pela frente. Mas, para adotar essa postura de afastamento, o PT terá que entregar os cargos. Aí é onde a porca torce o rabo.

Penso que vale a pena que partidos e possíveis candidatos possam alimentar esperanças de uma oportunidade para dirigir a nossa capital, após 15 anos sob o comando de Edvaldo Nogueira.

Em 2020, a eleição em Aracaju será uma incógnita.

BOLSONARO O PRESIDENTE INESPERADO

QUEM, HOJE, OU AMANHÃ, SABE POR ACASO, O QUE O PRESIDENTE VAI APRONTAR?

 

Os primeiros 100 dias do governo Bolsonaro (PSL), demonstram que há na matemática da política nacional uma equação integral de difícil solução e previsibilidade. Quando os filhos não estão gerando atritos e confusão, é o próprio presidente que escreve no twitter ou concede entrevistas, deixando atônitos seus ministros mais chegados e seus aliados no Congresso Nacional.

As últimas pesquisas sinalizam para uma queda monumental em sua popularidade mais por sua postura imprevisível, com tiradas burlescas ou sem lógica,  logo após consertadas ou corrigidas ao sabor da reação de seus ministros ou da opinião pública. É visível que o presidente, quando reverbera o que pensa naquela hora, o faz sem calcular a repercussão de suas diatribes. Tanto que  o ministro da economia Paulo Guedes, avalista de sua candidatura perante a classe empresarial, perplexo com as palavras do presidente, mas confiante no seu prestígio pessoal, procurou logo reverter a situação antes que o mal prosperasse. Da última vez que falou sem pensar,  só deu um prejuízo da ordem de R$ 32 bi à Petrobras,  segundo cálculos de especialistas em ações de mercado.

Essa questão do preço do diesel, e também da gasolina, precisa ser encarada de forma macro, executando um projeto de recuperação de nossa  combalida economia, a qual, por sinal, retornou às taxas alarmantes de desemprego do período Dilma Roussef.  Os preços são absurdos em todas as listas de compras no Brasil, desde a farinha, o feijão, a carne, as frutas e os legumes, e tudo isso tem algo a ver com o preço dos meios de transporte que carregam os nossos produtos para o mercado consumidor.

Por que o governo nem sequer fala em novos modais de transporte, como as vias férreas, num país continental como o nosso, e continua a insistir nas rodovias que têm um custo altíssimo tanto na construção, como na manutenção?

Voltando à postura presidencial: em suma, as suas manifestações extemporâneas só têm revelado um despreparo inconcebível para quem exerce o mais alto cargo da nação. A continuar esse estado de coisas inesperadas Paulo Guedes poderá entregar o bastão e deixar o governo à deriva. Não tem ministro insubstituível, mas, diante das circunstâncias em que foi conduzido ao cargo, com a incumbência de acalmar o mercado e resolver a economia, a sua saída seria um baque tão gigantesco para o governo, o qual, abalado pelo impacto da demissão, perderia de vez a sua credibilidade, fato que praticamente impediria uma recomposição com a sociedade.

A política econômica com viés de direita, que Bolsonaro abraçou na campanha vez por outra sofre recuos, talvez pela incerteza de cumprir ou não o acordo que fez para se eleger e atingir o pódio presidencial.  Exerceu por 28 anos seguidos o mandato de deputado federal pelo Rio de Janeiro, e, parece nada ter aprendido, nem do regimento interno da Casa, nem sobre a Constituição, quanto mais sobre economia e direito. Era considerado do baixo clero. Geralmente quando  pronunciava um discurso, de conteúdo geralmente bizarro,  ninguém prestava atenção, muitas vezes falando num microfone sozinho no plenário, e a Mesa presidida por algum deputado desconhecido.

No entanto, apesar de sua inexpressividade parlamentar, passava a imagem de sério e incorruptível. Os brasileiros, notadamente os dos Estados mais poderosos, sentiam um amargor com a política e com os políticos. Talvez , decepcionados com a política tradicional, com seus erros escancarados em atos de corrupção e desprezo pelo dinheiro público, estivessem procurando,  um  outsider ou, melhor dizendo,  um estranho da política. De fato, em certa medida, o Capitão,  muito embora fosse um político de 7 mandatos, nunca teve visibilidade, nem atuação destacada em debates e embates no Congresso Nacional ou perante a mídia dominadora do país. Integrante de um partido nanico (PSL), sem tempo de TV, e amparado apenas nas redes sociais, com recados curtos e certeiros contra as mazelas da “velha política”, caiu no gosto da maioria do eleitorado, que  e o conduziu, afinal, à presidência com uma dianteira de mais de 10  milhões de votos à frente de Haddad, o candidato de Lula e do PT.

Parece que, como que procurando alguém que combatia a tudo e a todos, a maioria dos brasileiros com direito a voto encontrou na figura do Capitão do exército – que exercia seus mandatos quase na surdina, mas sem se envolver em atos de corrupção-,   a pessoa ideal para levar a limpo os desvarios então cometidos pela ala tradicional da política. Esse sentimento de revolta veio como o rompimento de uma represa carregando em sua lama quem merecia e quem não merecia.

Por conta de um discurso moralista e de renovação dos costumes políticos, quem estava perto dele, ou mesmo distante física ou partidariamente, mas professando um credo semelhante contra as “velhas raposas que sugavam a nação”,  foi beneficiado com essa pregação, elegendo-se  com folga para o legislativo e até mesmo para o governo, a exemplo de João Dória, candidato a governador pelo PSDB de São Paulo, o qual, grudou na candidatura do Capitão como um náufrago atrás de uma tábua de salvação, cujo apoio, diga-se de passagem, não fora recebido com o mínimo de entusiasmo.

Resta agora ao Capitão ter mais cuidado com o que diz e com o que faz.  O Congresso não parece ser-lhe muito dócil. A reforma da previdência,  tida como a salvação da pátria, pode tornar-se apenas uma miragem, e ser desidratada em sua tramitação no Congresso, a reforma tributária para corrigir a desigualdade entre os entes federados pode ser apenas uma promessa, e  a reforma política,  para dar ao governo um mínimo de estabilidade, sem força e vontade de fazer, não passará das boas intenções.

O mal do Brasil tem sido o populismo exacerbado, aquela vontade de fazer, de consertar, desagradando o mínimo possível, sem saber medir com a régua do bom senso e do espírito público as ações para que se chegue a bons resultados. As velhas práticas do passado voltam a acontecer embaladas em novo formato e o tempo vai revelar quais são.

Por isso, Bolsonaro,  a meu ver, não passa de um populista de direita, a serviço de uma ideologia imprecisa, que denota em seus atos e palavras, inclinação para o autoritarismo e o individualismo.

Esse é o presidente inesperado do Brasil.

ACV

SERGIPE COMO EU PENSO

CHEGAR PRA RESOLVER, ENTREGAR-SE AO DESÂNIMO, CULPAR OS OUTROS OU CIRCUNDAR A CRISE?

 

 

A CRÍTICA  POLÍTICA E A ECONOMIA SEM RUMO

Fazer críticas ao governo é uma coisa muito importante na politica, principalmente quando ela é exposta ao público com moderação e espírito público. Todavia, a crítica se torna mais valorizada, e vista com interesse pela sociedade quando vem acompanhada de sugestões, ou de alternativas viáveis, para ajudar, sem interesses subalternos, a resolver as grandes questões enfrentadas por quem governa. Não existe democracia sem a livre circulação de notícias, e o respeito à diversidade de opinião.

Sem perda de tempo, quais as questões mais cruciais com que se defronta o governo de Sergipe? Obedecendo a uma hierarquia mais ou menos aceita dessas questões, temos a saúde, a segurança, a educação, o desemprego, a habitação, o atraso da folha, a falta de obras estruturantes, tudo isso agravado pela fragilidade de nossa economia, uma das mais dependentes do país.

Sem resolver a questão da economia local, hoje completamente sem rumo, antes impulsionada pela presença marcante da Petrobras, não há como alcançar algum ganho de bem-estar social, notadamente para camadas mais pobres da população, pelo menos em nível suportável.

Ficar de pires na mão, apontando o dedo para o governo da União como possível culpado pela crise, e, ao mesmo tempo, indo atrás de empréstimos sem a devida capacidade de pagamento, ou de recursos federais a fundo perdido, apenas serve para confirmar a nossa dependência do poder central, não vence a crise, não resolve as grandes questões que desafiam a gestão governamental.

É POSSÍVEL FAZER PULSAR A ECONOMIA SEM A PETROBRAS?

O governo tem que fazer pulsar  a economia do Estado para gerar empregos, e aumentar a arrecadação sem precisar tomar medidas impopulares e inconsequentes como a elevação de impostos. Com uma economia pujante, alterando o nosso perfil de desenvolvimento, novos caminhos serão abertos pela atração de empresas que aqui queiram se instalar e investir, acreditando na nossa capacidade de fortalecer a iniciativa privada, como fonte de riqueza e geração de renda. Segmentos sociais como educação, saúde e segurança,  somados aos repasses federais obrigatórios e garantidos pela Carta Magna, sofrerão um impacto positivo, fazendo com que os índices humilhantes que colocam o nosso Estado entre os piores da nação, apontem uma curva ascendente e promissora.

Já se viu que a Petrobras, que tanto investiu em Sergipe no passado (a adutora do São Francisco, a Mina de Potássio e o Porto), desamarrou sua barraca, arrumou suas malas e sai daqui assim como de fininho, deixando um rastro de desemprego e muitas desilusões, a exemplo do caso da Fafen, tratado pela empresa com uma gélida indiferença, apesar dos apelos de nossos representantes no Senado, na Câmara e pelo governo do estado.

A Petrobras explorou, investiu, deu empregos, extraiu óleo e gás em terra e nas plataformas marítimas. Agora, atendendo às exigências de seus acionistas, que moram no Brasil e no exterior, empenha-se no trabalho de recuperação de sua imagem, fortemente abalada pela sucessão de escândalos que quase a leva à bancarrota. A empresa está atrás do prejuízo financeiro causado por gestões desastrosas mais recentes. Vamos torcer que essa maré de ondas destruidoras passe o mais rápido possível e que a maior empresa brasileira volte a investir em Sergipe, inclusive explorando as imensas jazidas de petróleo e gás existentes na camada do pré-sal.

FORTALECER A AGRICULTURA E NUNCA ABANDONAR O SONHO DO CANAL DE XINGÓ

Portanto, não podemos esperar por investimentos da Petrobras para explorar o pré-sal cuja descoberta foi anunciada pela própria empresa como um tesouro para o futuro do país. Essa riqueza que dorme na nossa plataforma continental   tem data incerta e não sabida para ser explorada e comercializada. Façamos primeiro a nossa parte com confiança e otimismo, sem nos apegarmos a hipóteses distantes e inacessíveis, pelo menos por enquanto. Milagres estão longe de acontecer no cenário nacional que possam salvar Sergipe de uma debacle total, que, felizmente ainda não se concretizou.

Fortalecer a agricultura de um modo geral, a começar pela agricultura familiar, tem que ser uma meta que não se pode perder de vista. O Banese, ao lado do BB e do BNB, terá um grande papel a cumprir. Facilitar o crédito aos agricultores é obrigação inadiável do governo; promover a assistência técnica que praticamente deixou de existir no campo, tem que ser retomada pelo Estado, reestruturando e qualificando a Endagro.

A pesquisa, como mecanismo de apoio a projetos de ocupação e uso sustentável da terra, na busca de novas alternativas para os produtores agrícolas, deverá ser arma importante para diversificar a agricultura e fomentar o surgimento de outras formas de plantio, cientificamente apontadas como viáveis.

A Embrapa de Sergipe e a de Petrolina (BA), estão aparelhadas e sempre prontas para contribuir com os estados através de suas pesquisas, como recentemente se deu com a produção de uva em Canindé e Poço Redondo, com um custo insignificante, diante das premências do estado nesse segmento.

De outro lado, uma obra estruturante como o Canal de Xingó deixou de aparecer na pauta de reivindicações de nossas autoridades do executivo e do legislativo. O governo do estado e a nossa bancada federal terão  que sensibilizar o governo da Bahia, mostrando a importância do investimento (em torno de R$ de 2 bi). Esse Canal, pelo projeto, nasce na Bahia e penetra no Sertão sergipano, trazendo água da barragem de Paulo Afonso, correndo todo o percurso previsto de pouco mais de 200 quilômetros, por gravidade, sem bombeamento e gasto de energia.   É preciso tirar da gaveta da Codevasf, em Brasília, todos os projetos do Canal de Xingó, já elaborados e prontos, e retomar as negociações com o governo da Bahia e sua bancada federal. Essa obra se fosse realizada, além de amenizar o sofrimento do sertanejo em períodos de secas ou estiagem prolongada, evitaria o êxodo rural, e fortaleceria a estrutura de produção da bacia leiteira, que tem como centro o polo de desenvolvimento localizado no município de Glória. Além de evitar a dizimação de nosso rebanho bovino, como aconteceu há dois anos atrás.

O TURISMO COMO ALAVANCA PARA REERGUER A NOSSA ECONOMIA 

O turismo, que poderia se tornar uma fonte de geração de emprego e renda, parece não estar entre as prioridades do governo.  O atraso das obras de construção do Centro de Convenções, é a comprovação do descaso, senão, da incompetência; há cerca de sete anos anda em compasso de banho-maria, precisa ser acelerada e a obra inaugurada o mais rápido possível.

Alagoas, aqui ao lado, investiu o quanto pôde em turismo, e está entre os destinos mais procurados para quem aporta no Nordeste.

Estamos perdendo boas oportunidades para a alavancagem do turismo de eventos que acontecem em outros estados do Nordeste, por falta de um lugar adequado para a realização de seminários e congressos nacionais e internacionais. Temos hotéis e restaurantes de primeira linha, oferecendo hospedagem e a nossa ampla e apreciável gastronomia.

Cursos de turismo, publicidade institucional, reuniões com segmentos do turismo em centros como São Paulo, Rio e Minas Gerais, poderiam ajudar a estimular visitas ao nosso Estado, que tem muito a apresentar, desde seu patrimônio artístico e cultural, passando pela culinária, praias, passeios ao Cânion, etc.

REDUÇÃO DO ICMS PARA AUMENTAR O NÚMERO DE VOOS

Além do término dessa obra, se o governo quer atrair turistas, desde logo deverá reduzir o ICMS do querosene dos aviões, como procedeu a maioria dos estados do abrasileirado, sob pena de o roteiro de Sergipe sair, definitivamente, do mapa de viagens dos turistas brasileiros, e do exterior. Não temos hoje à certeza de que estrangeiros possam a saber onde fica mesmo a nossa terrinha.

Por causa do alto preço da gasolina de aviação cobrado no aeroporto de Aracaju, pela incidência de uma elevada alíquota do ICMS, já perdemos várias escalas de voos diretos para Buenos Aires, inclusive os voos domésticos diretos de turistas de outras plagas do país.

Um prejuízo incalculável para o ramo hoteleiro que passou a ter uma ocupação inferior a 40%.

SABER OUVIR PARA ESTIMULAR A PARTICIPAÇÃO 

Sergipe tem viabilidade.

É só colocar a cabeça para pensar, fazer planejamento estratégico, investir na educação formal e profissionalizante, cuidar de nossas crianças, e não achar que quem governa é um super homem pra resolver sozinho e que, assim, vai debelar a crise em poucos anos.

A sociedade quer  ser ouvida e participar desse empreendimento.

Se houver abertura e transparência para esse projeto de recuperação de nossa economia, haveremos de abreviar a crise e atenuar o sofrimento dos sergipanos.

Pra frente Sergipe!

ACV

 

 

UVA NO SERTÃO

JÁ É UMA REALIDADE

  • Emendas individuais de minha autoria, como senador, possibilitaram a pesquisa e a produção de uvas no Sertão.

  • Com o objetivo de agregar valores, kits de produção de sucos  adquiridos com esses recursos federais,  serão entregues aos produtores nesses próximos dias. Eles vão passar a vender suco in natura, e fazendo jus ao seu trabalho, aumentando a renda e gerando mais emprego na região. 

  • Em 2019, apresentei emenda individual, aprovada pelo Congresso, destinada à cultura do umbu, visando recuperar essa espécie nativa em vias de extinção, além de contribuir para assegurar renda ao agricultor, e de contribuir para a revitalização da bacia do Rio São Francisco, com o seu revestimento florestal.

A Secom/Cohidro destaca em matéria publicada no seu site a evolução da produção de uva nos perímetros irrigados de Canindé de São Francisco e Poço Redondo, no Estado de Sergipe.

Quatro colheitas já foram feitas por produtores previamente selecionados. Com a assistência técnica da Embrapa Semiárido localizada em Petrolina (PE), de posse de todos os insumos e materiais fornecidos gratuitamente, os irrigantes tinham a missão de mostrar em campo e na prática, que a produção de uvas seria viável no Alto Sertão.

Passados dois anos de intenso trabalho de  acompanhamento permanente por parte da Embrapa, verificou-se que, nesse período, foram feitas quatro colheitas da uva isabel, muito utilizada para consumo in natura e produção de sucos.

Conforme atesta a Cohidro, nesta fase de pesquisa e observação, os produtores rurais receberam da Embrapa todo o material para o desenvolvimento  dos campos, como sistemas de irrigação por gotejamento, mudas, e insumos necessários para o crescimento das plantas, bem como assistência técnica.

A próxima etapa, será a entrega aos agricultores de kits de máquinas de produção de sucos, também adquiridos com recursos públicos federais oriundos de minhas emendas individuais.

Todo o trabalho de assistência técnica foi realizado pelo engenheiro agrônomo Paulo Roberto (Embrapa, Petrolina-PE), com a participação voluntária do ex-secretário de estado da agricultura Paulo Viana, o qual, fez ao meu lado, várias visitas aos campos de produção de  uvas  em Petrolina e aos perímetros irrigados de Canindé e Poço Redondo.

Esse projeto de plantio de uvas está sendo ampliado com a uva sem semente da variedade vitória.

Nota:  produtor Levi Ribeiro, conhecido como Sidrack. Foto: Fernando Augusto. Veja a seguir matéria da Secom/Cohidro: https://cohidro.se.gov.br/?p=14333