VUCO VUCO – BOLSONARO, O INTOLERANTE

 

INTOLERÂNCIA

O presidente Bolsonaro corta as verbas da educação, sem nenhum aviso, sem nenhuma consideração, e, mesmo assim, comete o desplante de chamar de idiotas úteis manifestantes que clamam por mais recursos e por um ensino de qualidade. Que país é este? Foi por essa democracia intolerante que o eleitor brasileiro deu seu voto?  Jair Bolsonaro ultrapassou as medidas do respeito às manifestações civis, à divergência, ao contraditório, à  tolerância, sem as quais a democracia no Brasil estaria sendo sepultada. O governo está claramente demonstrando o seu viés autoritário a cada momento em que aparece alguém protestando. 

AUDIÊNCIA DE BOLSO E BELI 

A audiência do governador com o presidente Bolsonaro foi uma boa jogada de marketing, que teve efeitos positivos para quem foi de pires na mão reivindicar obras e recursos para executá-las. Durante uma semana a mídia só tocava nesse tema, como se alguém que  aparentemente fosse contra o sistema, e, de repente, aparece trocando gentilezas portando a bandeira da paz, em nome dos “altos interesses da sociedade” .  O encontro era necessário sim, mas fazer aquele estardalhaço de que um novo mundo poderia surgir, tenha paciência!

QUERO-QUERO

E, se não der certo? Se não der certo a conta ficará no colo de Bolsonaro.  Belivaldo poderá no futuro dizer, se o dinheiro não sair, que pediu, e o presidente negou. Vítima do governo Bolsonaro. Discurso de campanha. Afinal, o tapete vermelho foi colocado na entrada da audiência ao governador visitante,  e, como sinal de que os cofres seriam abertos para Sergipe foram convocados vários ministros para receber os pleitos de Belivaldo. O encontro só serviu para encher a mídia de notícias otimistas sem a mínima certeza do cumprimento pelo presidente. 

O que ficou claro na audiência, foi que, o presidente quer votos para a reforma da Previdência que Belivaldo não tem, e que, o  governador quer recursos financeiros para o Estado que Bolsonaro não tem.

GOVERNO DESARTICULADO

A desarticulação política do governo Bolsonaro provoca mais uma derrota na Câmara dos Deputados. Ministro da Educação Abraham Weintraub foi convocado para explicar o bloqueio das verbas para as Universidades Públicas. A Bancada do Centrão, composta de 250 deputados, de um total de 513 membros da Câmara, está fazendo corpo mole, deixando a coisa rolar para que o presidente se vire e atue pessoalmente para formar uma base sólida e assegurar a governabilidade, até agora não alcançada. Presidencialismo de coalizão como é o do Brasil,  todo chefe de governo ou negocia com o Congresso ou não vai pra frente. A participação dos partidos no governo é legítima em todo o mundo democrático. A escolha dos melhores não é fisiologismo nem sinal de corrupção. O presidente está confundindo as bolas, preferindo uma posição isolacionista, para não dizer individualista, como se, sozinho pudesse governar. O errado é comprar apoio com cargos. 

ESQUENTA A RELAÇÃO

A relação do governo federal está esquentando e chegando a uma situação de distanciamento com os líderes. O deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) e Arthur Lira (PP-AL),  foram convidados pelo presidente Bolsonaro para uma reunião no Palácio do Planalto e recusaram-se a comparecer. O presidente ficou só tomando água e cafezinho esperando-os até que chegou a hora da viagem aos EUA, e foi para o aeroporto muito chateado. Os deputados mandaram dizer que para evitar especulações de que estariam atrás de vantagens como cargos ou posições no governo, por enquanto é melhor evitar conversar com o presidente, o qual, insinua a toda hora que todo deputado é fisiologista e que ele veio para mudar essa prática. Desse jeito, em pouco tempo o café vai ficar frio e pouca gente vai aparecer lá no Palácio. Quem está provocando esse mal-estar é a própria república bolsonariana que está no poder, na qual o chefe se acha a Providência Divina, e pensa que aprova tudo no Parlamento sem dar a mínima atenção aos deputados. 

BRASIL NO FUNDO DO POÇO

O Brasil está novamente às portas de uma recessão econômica. A queda no setor de serviços e o desemprego alarmante em todos os setores da atividade econômica, como na indústria e no comércio, estão deixando nervosos os aliados de Bolsonaro.  Ministro da Economia, Paulo Guedes, diz que o Brasil está no fundo do poço em Comissão da Câmara dos Deputados. 

ARMAS LIVRES

Decreto de armas de Bolsonaro pode sofrer revés no STF. Já existem várias ações diretas de inconstitucionalidade (ADI) tramitando na Suprema Corte, sob a vigilância e a interveniência do MPF.

EMPRESAS ESTÃO QUEBRANDO EM SERGIPE

Recebo a informação de um empresário do ramo da construção civil, de que cerca de 70% das empresas que trabalhavam para o Estado quebraram por falta de pagamento, enquanto que, as que ainda restam, se negam a participar das licitações.

 

LICITAÇÕES DESERTAS EM SERGIPE, NO ESTADO E NOS MUNICÍPIOS

As licitações do Estado e de quase todas as prefeituras não valem a nota de um conto; na maioria dos casos as licitações ficam desertas, sem o comparecimento de nenhum concorrente. Pelo andar da carruagem o rombo é maior do que o informado por Belivaldo quando esteve na Assembléia falando aos deputados.

Tempos sombrios para a classe empresarial sergipana.

DEMISSÕES EM MASSA EM EMPRESA TERCEIRIZADA DA DESO, POR QUE?

Uma abelha zuou no meu ouvido que a DESO mandou uma terceirizada demitir dezenas de empregados que estariam cobrando por fora valores absurdos para fazer ligações domiciliares no Sertão. Se foi assim, e se foi por isso, a Deso tem toda razão. 

ACV