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PSB RECEBE REPRESENTAÇÃO PARA PUNIR DEPUTADOS QUE VOTARAM A FAVOR DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, recebeu nesta sexta-feira (12) uma representação dos seis segmentos sociais organizados do partido.

Eles pedem punição aos 11 deputados que votaram a favor da reforma da Previdência, na quarta-feira passada. Por decisão do Diretório Nacional, o PSB fechou questão contra a reforma.
Na representação, os segmentos solicitam “a censura pública, o cancelamento de filiação, a expulsão e o ressarcimento” do investimento feito pelo partido nas campanhas dos deputados em 2018.
De imediato, Siqueira encaminhou o documento ao Conselho de Ética, que se reúne na próxima segunda-feira (15) para instaurar os processos e notificar os parlamentares.

A representação foi entregue pelos secretários nacionais de Mulheres, Dora Pires, e de Sindicalismo, Joilson Cardoso, e por Israel Rocha, da Juventude Socialista.

O documento é assinado pelos secretários nacionais Acilino Ribeiro (Movimento Popular Socialista),

Tathiane Araújo (LGBT Socialista), Tony Sechi (Juventude Socialista Brasileira), Valneide Nascimento (Negritude Socialista Brasileira), Dora Pires (Secretária Nacional de Mulheres) e Joilson Cardoso (Sindicalismo Socialista Brasileiro).

Assessoria de Comunicação/PSB Nacional

REFORMA DA PREVIDÊNCIA – ÚLTIMAS MUDANÇAS ANTES DO 2º TURNO

Depois que o plenário da Câmara aprovou o texto base da reforma da Previdência, os deputados aprovaram 5 destaques que passarão fazer parte da proposta que será votada em 2º turno, no início de agosto, antes de ser encaminhada ao Senado. 

➼ O tempo de contribuição para homens caiu de 20 para 15 anos para se aposentarem. Continua valendo a idade mínima de 65 anos, mas para garantir 100% do valor do benefício, os homens terão que contribuir por 40 anos para o INSS, como já constava na proposta;

➼ A aposentadoria integral para mulheres caiu de 40 para 35 anos o tempo de contribuição. Porém, para se aposentar a mulher vai precisar ter, pelo menos,  62 anos de idade e 15 anos de contribuição ao INSS;

➼ A idade mínima para policiais federais caiu para 53 (homens) e 52 (mulheres). Essa mesma regra se aplica aos rodoviários federais, agentes penitenciários federais, agentes socioeducativos federais, policiais legislativos e policiais civis do Distrito Federal da ativa, desde que cumpram um pedágio de 100% sobre o tempo de contribuição que falta para se aposentar. Caso contrário, a idade mínima continua sendo de 55 anos par ambos os sexos;

➼ Os professores da ativa ganharam regras mais suaves de transição. A idade mínima para eles baixou de 58 para 55 anos (homens) e de 55 para 52 anos (mulheres), com o pagamento de um pedágio de 100%;

➼ O benefício da pensão por morte não poderá ser menor do que o salário mínimo, se ele for a única renda do dependente, sem levar em conta a renda de demais familiares da família.

APOSENTADORIAS PREOCUPANTES PARA A CLASSE DOS TRABALHADORES

É preciso ter em mente que 80% da receita da Previdência virá de uma massa de trabalhadores que ganha até 3 salários mínimos. Eles pertencem ao RGPS (Regime Geral da Previdência Social). Mesmo com essa suavização aprovada pela Câmara nas regras de aposentadoria, ficará muito complicado para um trabalhador que, por exemplo tenha 45 anos de idade (em média, nessa idade contribuiu 15 anos para o INSS). Esse trabalhador chegará aos 65 anos (idade mínima para aposentadoria) ainda empregado e em condições de contribuir para a previdência? Como o tempo de contribuição para uma aposentadoria integral tem que ser de 40 anos, quando e como ele alcançará esse benefício? E se esse trabalhador estiver desempregado? Certamente entrará na informalidade e, dificilmente, terá dinheiro de sobra para pagar o INSS e gozar de sua aposentadoria no futuro.

A grande verdade é que muitos insistem em não tomar conhecimento de que a conta do deficit da previdência será paga pelos segmentos menores dos contribuintes do INSS do RGPS.

E o pior para eles é que não terão nenhuma segurança de que, para se aposentarem, chegarão com fôlego e em condições financeiras para usufruir o benefício de um descanso tranquilo no final de suas vidas.

É preciso façamos um registro importante  nesse momento: 

O deficit de nossas contas públicas, inclusive do sistema previdenciário vigente, tem muito a ver com: 1º) as desonerações escandalosas de mais de R$ 400 bilhões em impostos concedidas nesses últimos anos à classe empresarial, por pressão da FIESP; 2º) a falta de regulamentação da taxação das grandes fortunas de um dispositivo da nossa Carta Magna que, desde 1988, tornou-se letra morta (artigo 153, inciso VII). 

Para saber mais consulte a tabela interessante criada pelo Estadão quantos anos você terá que trabalhar?

ACV

ECONOMIA – O ASFIXIANTE PREÇO DO GÁS EM SERGIPE

REDUÇÃO DO ICMS, POR QUE SÓ AGORA?

Após o trágico e impactante suicídio do empresário  Sadi Paulo Castiel Gitz,  dono da Cerâmica Escurial, tendo como pano de fundo a questão do fechamento de sua empresa, supostamente atribuído ao abusivo preço do gás natural fornecido pela Sergas, esse tema passou a chamar a atenção do governo do Estado, que detém por lei o direito ao monopólio da distribuição daquele insumo. 

Foi quando a sociedade atingida e chocada com aquele ato de destruição de uma vida consumada pelo próprio empresário, no dia seguinte, tomou conhecimento, perplexa e supresa, de que o governo reagira àquela forma de protesto, fazendo baixar a alíquota do ICMS em 6 pontos percentuais para as transações de gás natural. Veio ao ar a pergunta: por que só agora, e não antes? 

Estranhamente, os defensores de plantão do governo Vida que Segue, ou permaneceram num silêncio ensurdecedor, ou vieram com uma justificativa para atenuar as críticas embutidas naquela pergunta incômoda, dizendo que aquela decisão (a de baixar o imposto do gás), já fora tomada antes do infausto acontecimento. Além do mais, o desconto é tão pequeno que vai interferir muito pouco na baixa do gás. O governo vai ter que agir rápido e buscar uma solução equilibrada para não deixar escapar boas oportunidades do surgimento de novos empreendimentos industriais, e garantir os que já existem. 

A BRIGA ENTRE A SERGAS E A CELSE

A propósito, a Celse, empresa que vai produzir energia elétrica com a sua usina montada no município de Barra dos Coqueiros, tem suas atividades ameaçadas pela atuação temerária e inconsequente da Sergas que a representou na Justiça por causa da implementação de sistemas próprios de gasodutos para o transporte do gás. A Sergas quer cobrar uma tarifa altíssima para uso desse sistema.

Nesses dias conturbados para os empresários sergipanos, principalmente para todos aqueles que dependem do gás natural para a sua sobrevivência, é de se esperar, que, com certeza, estejam acompanhando com o máximo interesse essa contenda judicial entre a termelétrica Celse e a Sergas, cujo desfecho, se for contra o Estado, poderá redundar no barateamento do produto, se o seu transporte para uso próprio não exigir o pagamento de qualquer tarifa. Seria um caso de justiça tarifária sentenciada em favor daqueles que produzem e geram empregos. 

Termelétrica da Celse, no município de Barra dos Coqueiros

Essa disputa vem desde o mês de maio quando a Sergas, que tem como sócios o Estado, a Mitsui e a Petrobras, entrou com uma ação na Justiça contra a Celse e a Agrese (agência reguladora estadual).  Na justiça a Sergas quer barrar a pretensão da Celse de construir e operar gosodutos para abastecer a termelétrica que ela está implantando na Barra dos Coqueiros, em face de um leilão que ganhou para produzir energia. Quando estiver funcionando em sua plena capacidade será a maior termelétrica do País.

Existe uma lei estadual que isenta de tarifa de movimentação do gás porque o transporte é para consumo próprio. Esse é o resumo da querela judicial. 

DISPUTA JUDICIAL INICIADA  COM O ACEITE-SE DO GOVERNO, COMO ENTENDER?

O que a gente não entende é que o governo do Estado vem colocando em sua propaganda institucional, mais intensificada durante o pleito de 2018, que a instalação dessa Usina Termelétrica é uma das grandes conquistas empreendidas pela Secretaria de Desenvolvimento, pela geração de emprego e aumento da arrecadação de impostos para Sergipe e Município da Barra dos Coqueiros. 

Mas, parece que, o Estado de Sergipe, aproveitando-se do fato de ser detentor do monopólio de sua distribuição, para garantir mais receita para a sua empresa estatal – que teima em vender o gás natural por um preço absurdo -, deixou que essa disputa judicial fosse intentada justamente contra uma empresa, a Celse, que veio para ajudar ao nosso desenvolvimento e ao de todo o Brasil. 

Coisas de Sergipe D’El Rei. 

Para saber mais leia na Folha de S.Paulo Disputa judicial em Sergipe

COMO FICARÁ A PREVIDÊNCIA?

A Reforma da previdência foi aprovada nesta quarta-feira por uma votação massacrante contra os interesses da parte mais frágil, a classe trabalhadora. O texto base foi aprovados com 379 votos Sim, e 131 votos Não. 

Para conquistar uma aposentadoria as mulheres terão que ter uma idade mínima de 62 anos, e os homens, 65 anos. 

É preciso fazer-se um registro importante  nesse momento. O deficit de nossas contas públicas tem muito a ver com: 1º) as desonerações escandalosas de mais de R$ 400 bilhões em impostos concedidas nesses últimos anos à classe empresarial, por pressão da FIESP; 2º) a falta de regulamentação da taxação das grandes fortunas de um dispositivo da nossa Carta Magna que, desde 1988, tornou-se letra morta (artigo 153, inciso VII). 

A previsão é que, depois da aprovação em 2º turno pelo plenário da Câmara dos Deputados, quando chegar a vez do Senado, este não fará qualquer modificação na matéria. Ou seja, o texto base que for aprovado na Câmara, na prática será o texto a ser promulgado pelo Congresso Nacional. Neste caso, o  Senado, que seria a Casa revisora, podendo fazer emendas, na verdade irá funcionar apenas como casa homologadora. O Senado vai sofrer pressões para invalidar qualquer emenda ou destaque, porque se algo for aprovado, a matéria integral, ou parte dela, retorna à Câmara. 

Maiores detalhes sobre o substitutivo oriundo da Comissão Especial aprovado pelo plenário, ou sobre os seus principais pontos, consulte o seguinte estudo elaborado pela assessoria da Câmara dos Deputados: Como fica a Reforma da Previdência

Para saber mais sobre a tramitação da Reforma da Previdência: Acompanhe os passos da Reforma

 

KOISAS DA POLITIKA – OBRAS INACABADAS, ESTRADAS ESBURACADAS

DESPERDÍCIO E ABANDONO

As obras inacabadas representam um atestado de que a gestão administrativa em Sergipe não se incomoda com os efeitos deletérios da descontinuidade dos investimentos públicos na área de infraestutura. No ano passado o Tribunal de Contas do Estado (TCE) informou que existiam pelo menos 343 obras paralisadas em 51 municípios e órgãos sergipanos, sendo que a maioria delas é da responsabilidade do governo do Estado. 

O montante financeiro desse mapa das obras inacabadas atinge um elevado montante superior a R$ 447 milhões.

Pode-se imaginar em primeiro lugar, a frustração das comunidades envolvidas, e os prejuízos causados com o atraso no andamento dessas obras.

Em muitos casos, as obras ficam paradas pelo fato de o ente público não cumprir o percentual da contrapartida prevista no convênio ou contrato por falta de dinheiro em caixa.

Um outro motivo recorrente é causado pela empresa contratada que abandona a execução da obra porque, apesar de ter ganho a licitação com um preço que ela própria ofereceu, se afasta sob o pretexto de que não terá condições de dar continuidade pelo valor estipulado no contrato. Uma irresponsabilidade que ocorre quase sempre.

ATRASOS MAIS COMENTADOS

Três casos que vez por outra repercutem, que são da responsabilidade do governo do Estado, e para os quais nunca aparece uma resposta convincente, são a construção do Hospital do Câncer, a rodovia de Itaporanga-Itabaiana e o Centro de Convenções. 

Lembro que diante da grita do trade turístico, em 2018, no período eleitoral, o governador Belivaldo fez o maior estardalhaço ao assinar mais uma ordem de serviço para dar a entender de que a partir daquele ato, a obra teria uma finalização e seria logo inaugurada. A verba, no valor de R$ 20 milhões, chegou em Sergipe em 2013, portanto há 6 anos atrás. Conseguimos esses recursos, com a participação de Valadares Filho, junto ao Ministério do Turismo, na época em que era Secretário da pasta em Sergipe, o vereador Elber Batalha Filho  – um pouco antes do encerramento de sua gestão.

No entanto, após o resultado da eleição, a obra praticamente hibernou, parecendo que tem uma cabeça de jeque ali enterrada, porque não anda, como mostra a foto abaixo.  O Centro de Convenções é a mais antiga na lista das obras inacabadas do governo estadual. 

O Hospital do Câncer, dado pelo Senador Alessandro como um estelionato eleitoral, ficou na terraplanagem que custou uma fortuna. O local está coberto de matos, e virou ninho de cobras. Foram gastos na terraplanagem mais de R$ 13 milhões de recursos federais.

São obras de grande importância financiadas com recursos da União através de emendas de bancada ou de empréstimos tomados junto ao BNDES (Proinveste) como é o caso da rodovia  Itaporanga-Itabaiaba.

No ano passado o líder da oposição na Alese, deputado Georgeo Passos, tentou criar uma CPI para investigar o andamento das obras a cargo do Estado, mas o governo pressionou e a CPI foi arquivada.

 

ESTRADAS ESBURACADAS E SEM ACOSTAMENTO

Para agravar mais ainda a situação, além das obras inacabadas que estão se desmoronando com o tempo, há no interior de Sergipe uma malha rodoviária quase que totalmente intransitável pela buraqueira aberta em todo o seu percurso. São rodovias antigas, construídas há muitos anos, que, pelo tempo, já alcançaram o seu limite de uso. Para elas nem caberia mais nenhuma operação tapa-buraco como o governo insiste em fazer.

Estradas mal cuidadas causam prejuízos econômicos incomensuráveis, e provocam acidentes com perdas de vidas.

A demora em executar um plano de recuperação de nossa malha rodoviária danificada, é mais uma prova de que as promessas aparecem nas eleições como uma miragem, e, após, desaparecem como por encanto. 

É de se constatar a precariedade de nossas estradas circulando por algumas delas, nas regiões Sul, Agreste e Sertão, a saber: Simão Dias-Poço Verde-Tobias Barreto; Simão Dias-Pinhão; Tobias Barreto-Itabaianinha-Arauá; Tobias Barreto-Riachão do Dantas-Lagarto; Gararu-Porto da Folha-Monte Alegre; Pacatuba-Brejo Grande, etc, etc, etc.

Nas circunstâncias em que se desenrolou o pleito de 2018, poucas pessoas compreendem o porquê da procrastinação das obras de melhoria das estradas. Coberto de razão está o povo a cobrar do governo Belivaldo o que foi prometido na campanha eleitoral, reverberando aos quatro cantos do nosso pequenino Estado, o slogan envolvente de sua campanha “Chegou Pra Resolver”.

Em abril deste ano, motoristas que trafegam pela rodovia SE-170 – que liga Tobias Barreto a Riachão -, revoltados com o descuido do governo do Estado que deixa a referida estrada intransitável, e sem acostamento,  provocando mortes, fizeram um ato de protesto para chamar a atenção das autoridades, incendiando pneus para interromper o trânsito de veículos por várias horas (foto a seguir, da Fan FM).

Fatos idênticos estão acontecendo em outras rodovias do Estado.  

 

OBRAS INACABADAS NO ÂMBITO DO GOVERNO FEDERAL

O governo federal tem igualmente a sua cota de irresponsabilidade no tocante a obras inacabadas. Como exemplo, a duplicação da BR-101 que, há mais de 20 anos está em compasso de espera, ora parando, ora continuando, mas sem nunca abrir um horizonte de quando chegará ao seu término. 

A propósito, a Câmara dos Deputados instalou uma Comissão de Obras Inacabadas a cujo ato compareceu o presidente do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli.

É de se esperar que a nossa bancada federal procure se interessar em participar dos trabalhos dessa comissão, inclusive exigindo que ela venha a Sergipe constatar as verdadeiras razões que levam ao atraso das obras,  e que se faça um relatório circunstanciado a ser encaminhado ao Tribunal de Contas da União, à CGU e ao Ministério Público Federal. 

Segundo reportagem do Estadão, o Tribunal de Contas da União (TCU),  “estima que, dos mais de 38 mil contratos de obras públicas, cerca de 14 mil (38%) estão paralisados. Os valores destes contratos totalizam R$ 144 bilhões. De R$ 11 bilhões a R$ 12 bilhões já foram executados, de modo que seriam necessários R$ 132 bilhões para os concluir – sem contar gastos com danos resultantes do abandono. Além dos valores investidos, há prejuízos indiretos de difícil mensuração, como os entraves à movimentação da economia local e a privação de serviços à população, como atendimento hospitalar ou esgotamento sanitário. Um estudo citado pelo TCU constatou a paralisação de 3 mil obras de creches (75 mil vagas), resultando em um impacto na renda anual das famílias desamparadas da ordem de R$ 3 bilhões.

O problema de boa parte das obras começa antes mesmo de seu início, na deficiência dos projetos, devido a prazos curtos de elaboração e falta de estudos e amadurecimento, resultando em atrasos e majoração dos custos. Em parte, a razão é que as licitações costumam priorizar os preços mais baixos. Ao invés disso, o Tribunal recomenda a realização de concursos em que a qualificação técnica seja mais bem ponderada como critério de escolha.

Outra causa de paralisação é a incapacidade de Estados e municípios em honrar a sua parte no financiamento das obras pactuadas com a União. Uma das dificuldades é a regra que determina que a União não fará aportes adicionais, ficando todo o risco de acréscimos de valores, seja por ajustes no projeto, aditivos contratuais ou atualização monetária, por conta dos entes subnacionais. De resto, além da queda na arrecadação dos últimos anos, há uma insuficiência dos atuais instrumentos de orçamentação para planejar empreendimentos plurianuais. Tudo isso, somado ao baixo índice de responsabilização dos gestores, resulta na pouca confiabilidade das garantias e compromissos assumidos por Estados e municípios.”

Só fazendo um cerco duro e eficiente em todo o Brasil, através dos órgãos de fiscalização, será possível a retomada das obras inacabadas, com ganhos importantes para o erário e para a população. 

*Reforma da Previdência: o Diretório Nacional do PSB, reunido em Brasília, com a minha presença e a de Valadares Filho, decidiu fechar questão contra o substitutivo da reforma da previdência por ser cruel contra a classe trabalhadora. Deputados e senadores do PSB deverão acompanhar essa diretriz partidária sob pena da perda de mandato. Juntos, eu e Valadares Filho, votamos em favor dos trabalhadores, e contra o substitutivo da reforma que está sendo apreciada no momento pela Câmara dos Deputados. 

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ACV

 

 

BRASIL É CAMPEÃO DA COPA AMÉRICA

O Brasil venceu o Peru pelo placar de 3 a 1. O Peru chegou a empatar o jogo, mas a nossa seleção apesar de ficar um bom tempo da partida com 10 jogadores (Gabriel de Jesus , expulso) foi pra cima do adversário, e ganhou bonito.

O Peru disputou a partida de igual para igual, muito diferente da goleada de 5 a 0 que tomou do Brasil na 1ª fase da Copa América.

A seleção brasileira mantém a invencibilidade. Nunca perdeu uma Copa América em que teve o nosso país como sede. Este é o seu nono título que conquistou na competição. 

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ACV

COPA AMÉRICA – PRA FRENTE BRASIL!

A Seleção Brasileira enfrenta hoje às 17 horas o Peru, no estádio do maracanã.  Quem ganhar leva a taça.

Estarei torcendo junto com você acompanhando tudo na TV. 

Vamos juntos, pra frente Brasil!

Tite faz Mistério. Será esta a escalação do Brasil? 

 

* Recorde-se e emocione-se ouvindo o consagrado e inesquecível Hino da Seleção Brasileira de 1970, clicando no vídeo a seguir Pra Frente Brasil

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KOISAS DA POLITIKA – TURISMO PARA DESTRAVAR A ECONOMIA EM SERGIPE

TURISMO COMO ALAVANCA PARA CRESCER

O turismo foi responsável pela injeção de US$ 163 bilhões no Brasil em 2017, o equivalente a 7,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no ano. O valor absoluto é 7% maior que o obtido em 2016, US$ 152,2 bilhões. Os dados fazem parte do estudo econômico elaborado pela Oxford Economic para Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), principal consultoria independente do setor no mundo.

A estimativa das entidades que acompanham a evolução do turismo no mundo é que o Brasil possa criar em 2019 perto de 8 milhões de empregos. 

O Nordeste tem um grande potencial para crescer em suas atividades turísticas e Sergipe não pode ficar à margem dessa tendência. 

Para tanto deve se preparar para investir no setor, tendo o cuidado de arrumar primeiro a sua estrutura de apoio. 

SECRETARIA, OU EMPRESA DE TURISMO? 

O caso da hibernação da Empresa de Turismo de Sergipe (EMSETUR), anunciada em entrevista do governador na semana passada, trata-se de uma notícia que não convence. 

Como há um evidente fracasso na política de turismo no Estado, procura-se acusar a empresa como única culpada pelo fato de Sergipe ser o lanterninha no roteiro de viagens para o Nordeste.

Se é para fazer economia de gastos, ao invés da extinção pura e simples de uma empresa que tem 48 anos de existência, o melhor seria acabar com a Secretaria de Turismo, deixando sobreviver o seu braço operativo. 

Para dirigir a empresa o governo poderia convocar um grupo  de técnicos para compor a sua diretoria com a missão  de impulsionar a nossa indústria sem chaminés que, ultimamente, sofre por falta de um incentivo maior das autoridades governamentais, tanto do Estado como da Prefeitura de Aracaju. 

Foi um absurdo aquela nomeação de um ex-prefeito do interior, o qual declarou sem a mínima cerimônia que a partir daquele ato (o de sua nomeação) seria o coordenador em sua região da campanha política da reeleição do governador Belivaldo. E, logo em seguida, a escolha de outro grupo político para a Secretaria de Turismo e Emsetur, cujos titulares não tinham a menor experiência na área, com o único objetivo de fazer uma alavancagem eleitoral no município de Nossa Senhora do Socorro e compensar a perda de um partido político que havia debandado das hostes do governo.

Todas essas mudanças anunciadas, feitas e comemoradas nas solenidades de posse em sequência, ao sabor do apetite dos partidos e das conveniências das acomodações político-eleitorais. 

 

FRITURA À VISTA

Destruir a Emsetur alegando que deseja dar um tratamento mais técnico ao problema do turismo em Sergipe, é um bom discurso político, mas não é uma boa solução.

Por detrás dessa decisão, pode estar unicamente uma estratégia de descarte político que nada tem a ver com mudanças de ordem “técnica”.

É que pela forma como Belivaldo se expressou em uma de suas entrevistas, afirmando que falta experiência ao jovem titular da Secretaria de Turismo, Manoel do Prado Franco Neto, filho do ex-prefeito de Socorro, Zé Franco, um líder político de grande prestígio no município, é bem possível que a sua intenção seja exonerá-lo , e, em seu lugar colocar um técnico.  Tudo bem, mas esse cargo foi oferecido a Zé Franco para socorrer a candidatura de Belivaldo em 2018 que estava perdendo no município de Nossa Senhora do Socorro, em todas as pesquisas eleitorais. 

Comenta-se que existe no ar uma suspeita que o frio e calculista Balivaldo, que tem simpatias públicas  pelo Padre Enaldo, candidato à reeleição, esteja movendo uma pedra no xadrez de suas jogadas políticas para oferecer a Zé Franco outros espaços fora do turismo em seu amplo e generoso governo de coalizão, e evitar uma divisão desse bloco no município de Socorro. 

PROFISSIONALIZAÇÃO DA EMPRESA

Embora não concordando com o meio para resolver (acabar com a Emsetur), concordo com a idéia que surge, ainda que tardia, de se despolitizar  o setor turístico do Estado, o qual, há bem pouco tempo só era utilizado prioritariamente como instrumento para atender aos arranjos e conveniências do momento eleitoral. 

A estrutura administrativa de Emsetur é muito pequena, não tendo mais do que 10 servidores efetivos em sua folha.  Seriam insignificantes os gastos com pessoal, se não fossem pelos cargos em comissão, que são muitos, ocupados em sua imensa maioria por indicações políticas, sem a mínima condição técnica. 

Ao invés de cargos em comissão para preencher sua carência de pessoal, muito melhores resultados poderão ser alcançados agindo para fortalecer  a Emsetur, repelindo o fisiologismo e profissionalizando a empresa.  Caso o governo decidisse pela sua permanência criaria para ela uma estrutura leve, enxuta, moderna e eficiente, como por exemplo, abrindo concurso público para arregimentar servidores com especialização em turismo.

Com uma boa estrutura técnica, o governo com certeza ficará livre de gastar dinheiro do contribuinte com a contratação de consultorias, como fez nesses últimos anos a um custo elevadíssimo de aproximadamente R$ 24 milhões. 

Essa é a oportunidade de ouro que o governo não deve deixar passar, sob pena de arrepender-se lá na frente. Com bons técnicos é possível reverter a situação desfavorável do nosso turismo em comparação com outros Estados do Nordeste, os quais sempre ganham nesse campo de goleada. 

A  Emsetur,  ao longo de sua história teve dirigentes valorosos que se destacavam pela sua atuação meramente técnica, a exemplo de  José Sales, Luiz Eduardo Costa, Mozart Santos e José Roberto de Lima Andrade. 

Atenção: Se você estiver usando celular, para saber mais,  é só rolar para baixo, e, assim você entrará nos meus widgets, com mais notícias, fotos, vídeos e informações sobre um monte de coisas. Valadares

ACV

A MORTE DE SADI, UMA PERDA IRREPARÁVEL PARA A CLASSE EMPRESARIAL DE SERGIPE

LUTO NA CLASSE EMPRESARIAL E EM TODO O ESTADO DE SERGIPE

Recebi com muita tristeza a notícia do suicídio do empresário Sadi Paulo Castiel Gitz. Tratava-se de um homem dedicado ao trabalho e à sua família. Montou uma empresa de cerâmica em Socorro que era o orgulho de sua vida como empresário. Pelo menos 600 empregados e suas famílias dependiam de sua empresa para sobreviver. A sua unidade industrial,  para funcionar, tinha o gás natural como seu principal insumo, junto com a argila, matéria prima de seus produtos de cerâmica, que se rivalizavam com os melhores do Brasil.  Foi obrigado a fechá-la porque o gás, que antes chegava sem problemas para movimentar os fornos, deixou de ser fornecido pela Sergas, uma empresa do governo do Estado.

Foi um ato impactante e inesperado, demonstrativo da revolta de um homem que se sentiu talvez impotente para resolver uma situação para ele insuperável, apesar de ter sido dotado de um espírito visionário que não se entregava facilmente ao desânimo.

Atentar contra a sua própria vida num Seminário prestigiado pelas presenças de um ministro de Estado, governador e centenas de colegas seus, empresários, foi um ato consumado para escancarar grandes problemas que se eternizam sem uma solução segura e definitiva em favor da luta de uma classe que é fator de progresso em qualquer país que se respeita. Pela maneira como o ato foi finalizado, é possível que  o empresário no seu pensar tinha como objetivo chamar a atenção das autoridades para os grandes problemas atualmente enfrentados pela classe empresarial brasileira, especialmente a sergipana.

Longe de fraqueza. O empresário Sadi, escolheu imolar a sua vida,  para colocar-se no lugar de milhares de empresários que muitas vezes são tratados com frieza ou indiferença diante das dificuldades que pesam sobre seus ombros. Ser investidor no Brasil nem sempre é um bom negócio. O risco é muito grande, o trabalho é insano para ter um pouco de lucro e gerar empregos.

Neste momento de dor não vale a pena aprofundar esse caso que enluta o nosso já sofrido Sergipe, nem fazer qualquer análise das circunstâncias em que se deu o fechamento da empresa, nem apontar culpados, ou falar sobre falta de diálogo para manter a todo custo a Escurial funcionando, garantindo empregos neste momento de depressão econômica em que vive Sergipe. As mentes de empresários e pessoas do povo, infelizmente, estão sendo invadidas pelo desespero e desesperança. 

No entanto, temos consciência que mesmo diante das dificuldades ora enfrentadas pela classe empresarial de Sergipe, e pelo nosso povo, há de se encontrar um caminho que nos livre do pessimismo e da frustração. Esse é um momento em que todos nós que queremos o bem de Sergipe nos unamos em prol da causa comum 

Os meus sentidos pêsames à família de Sadi. Que Deus misericordioso, com sua bondade infinita o acolha na paz celestial para um descanso merecido nas paragens da eternidade. 

Nota: Infeliz, sob todos os aspectos, o comentário do governador Belivaldo Chagas em entrevista na TV, afirmando que o episódio do suicídio do empresário Sadi deveu-se a um “momento de fraqueza” e, com a maior frieza frente à comoção geral, completou dizendo “vida que segue”, como se fosse fácil para a família e amigos do falecido suportar essa dor com frase tão indiferente e conformista. 

Leia nos widgests abaixo (rolando o seu celular), o artigo do professor Jorge Carvalho, Requiem a Sadi. 

ACV

KOISAS DA POLITIKA – DERROTA DOS GOVERNADORES NA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

A reforma da Previdência avança na Câmara dos deputados com a leitura do parecer do relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).  A matéria tramita na Comissão Especial da Câmara dos Deputados e poderá ser votada nesta quarta-feira, quando serão discutidos destaques para voto em separado e emendas dos deputados. 

A decisão do relator em não incluir Estados e Municípios na reforma repercutiu negativamente no seio dos governadores. Todos querem a reforma mas preferem, notadamente os do Nordeste, não meterem  a cara em sua defesa com medo do desgaste.

É sabido que no Nordeste há uma influência muito forte do PT que elegeu todos os governadores da região, inclusive o de Sergipe, Belivaldo Chagas. Os partidos de esquerda, a começar do PT, radicalizam contra a reforma da Previdência. Como há uma diretriz partidária que obriga a seus parlamentares posicionarem-se  contra a reforma, sob pena de perda de mandato, o governadores ficam sem espaço para atuar e pedir em favor de sua aprovação, pelo menos em relação a deputados do partido de Lula. 

Os governadores do Nordeste passaram o tempo todo fazendo um discurso meio enviezado, dando um apoio um tanto quanto encabulado, postando-se a favor mas com alguns poréns, colocando alguns pontos de discordância, como mudanças do benefício de prestação continuada (BPC), na aposentadoria rural, na desconstitucionalização e na capitalização. Eles sabiam que esses pontos por conta do desejo dos parlamentares seriam de qualquer forma retirados do projeto original da reforma. Foi só um alarido político, uma desculpa como condição para “apoiarem”  a reforma, ou um recado aos seus eleitores fiéis que se contrapõem ao projeto.  

Pelo parecer do relator,  que certamente será aprovado pela Comissão, Estados e Municípios estão fora do texto da reforma e tudo indica que no plenário da Câmara essa tendência vai se confirmar.

Foi um derrota acachapante essa retirada da pretensão dos governadores. Eles sonhavam com uma deliberação favorável à reforma da Previdência sem terem nenhum desgaste, com todo o ônus ficando nas costas do Congresso. Deputados e Senadores parecem não estar nem aí com a estratégia dos governadores.

Os parlamentares federais sabem que nos Estados e Municípios moram as suas dificuldades futuras, nas eleições do próximo ano,  quando muitos deles serão candidatos a prefeito, e, nas de 2022, à reeleição e na disputa para outros cargos eletivos, passando por candidaturas majoritárias, governadores e senadores. Se há desgaste, eles pensam, que seja geral e irrestrito.

Governadores, prefeitos, deputados estaduais, cada um com sua cruz, terão que assumir uma posição pública em torno da reforma que lhes interesse. Por isso que eles acham, os deputados federais, que cada um cumpra o seu papel e ganhe o desgaste ou a aprovação da opinião pública ou rejeição da classe dos servidores.

A bola foi jogada de volta para os Estados e Municípios. 

Mais um aperto considerável na vida dos governadores e prefeitos, os quais, para equilibrarem as suas contas avalizam que sem uma reforma consistentes em seus sistemas de previdência não há saída para um desafogo.  . Para tanto, terão que enfrentar nas Assembléias Legislativas e na Câmaras fortes movimentos organizados por servidores, como greves e protestos, em defesa de seus direitos ameaçados. 

Veja os pontos principais do parecer do relator, sobre a reforma da Previdência:

Entenda as principais alterações do novo parecer:

Veja os pontos principais do relatório:

Estados e municípios

De acordo com o parecer do relator esses entes federados ficam de fora da reforma. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ainda tenta uma solução para incluir os governos regionais no texto. Estados e municípios só poderão ser incluídos se for aprovado em plenário um destaque de voto em separado, o que é muito difícil.  O próprio governo, porém, já admite que os estados podem ficar de fora, pois os governos locais comandados por partidos da oposição não se comprometeram com a defesa das mudanças nas regras de aposentadoria.

Policiais federais e rodoviários federais

O relatório fixa idade mínima de 55 anos, mas a bancada do PSL pressiona para derrubar essa exigência. O líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), afirmou que, se houver desidratação, ela será pequena. Caso os pedidos das duas categorias fossem integralmente atendidos, o impacto seria de R$ 4 bilhões em dez anos.

Professoras

O relator da reforma propõe que as professoras tenham direito a integralidade (último salário da carreira) e paridade (mesmo reajuste salarial dos ativos), 57 anos de idade. A primeira versão do relatório previa que as professoras só teriam essas vantagens aos 60 anos.

Políticos

O relatório eleva a idade mínima de aposentadoria dos políticos de 60 para 65 anos e impõe pedágio de 30% sobre o tempo que falta para aposentadoria, mas os parlamentares pressionam para flexibilizar a regra.

Valor do benefício

O parecer considera a média de todas as contribuições dos trabalhadores, mas há pressão para adotar uma fórmula mais vantajosa, com base na média das 80% maiores contribuições.

Regras da aposentadoria

A reforma muda a previdência dos servidores públicos. Hoje eles precisam cumprir uma idade mínima e só podem se aposentar aos 55 anos para mulher e 60 anos para homens. Agora, a idade mínima vai subir para 62 anos se for mulher e para 65 anos para os homens.

Os trabalhadores do setor público também terão regras de transição, no mesmo sistema de pontos usado para o setor privado. A idade mínima para se beneficiar das regras são 56 anos para mulheres e 61 anos para os homens. Em 2022, essa idade sobe para 57 anos (mulheres) e 62 anos (homens).

O tempo mínimo de contribuição exigido será de 35 anos para os homens e 30 anos para as mulheres, como no regime do setor privado. Mas, eles precisam estar há 20 anos no setor público e cinco anos no cargo.

Querendo saber mais detalhes de como ficará a nova reforma da Previdência, segundo parecer do Relator, na Comissão especial consulte aqui 

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ACV